Voluntários que vão atuar no amistoso em Manaus, começam a ser treinados

Foi dada a largada para o programa de voluntariado do Governo do Amazonas, batizado de Ajuri – Voluntários da Amazônia.

Na manhã deste sábado (20), 250 voluntários estiveram presentes na Arena da Amazônia Vivaldo Lima, onde receberem as instruções sobre a atuação deles no amistoso que acontecerá no dia 27 de fevereiro, entre Amigos do Aldo x Amigos do Pizzonia, no mesmo estádio. A partida, que tem a Primeira Dama do Estado, Edilene Gomes, como madrinha, irá arrecadar alimentos para os municípios vítimas da forte estiagem no Alto Rio Negro e organizações da sociedade civil atendidas pelo Fundo de Promoção Social do Governo do Amazonas. Ainda no sábado, durante à tarde, outro grupo de 250 voluntários participou do mesmo treinamento, totalizando 500 colaboradores.

Os voluntários receberam orientações sobre hospitalidade, recepção, normas de segurança, acesso de pessoas e veículos e encaminhamento dos espectadores para seus assentos. A atuação, que ocorrerá dentro e fora da Arena, terá fundamental importância para manter todos os torcedores bem informados e garantir, desta forma, que tudo transcorra bem durante a partida. Participaram da instrução, além do Comitê Olímpico, por meio da coordenação do Ajuri, a Polícia Militar, Seped, Seduc e o Fundo de Promoção Social.

 “O mais importante em ser voluntário é poder ajudar as pessoas, especialmente em um evento como esse, que vai arrecadar 42 toneladas de alimentos para quem precisa”. As palavras são da voluntária Silvana Brandão, 30 anos. Enfermeira, ela conta que já participou do voluntariado também nos jogos da Copa do Mundo, e vê como fundamental a participação da população em eventos de cunho social. “Ser voluntário é fazer as pessoas felizes”, completa.

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As palavras da Silvana ficam encontram eco nas de Erike Nogueira, 31, professor e intérprete de Português, Inglês e Libras. Adepto do voluntariado desde que era universitário, ele vê neste tipo de atividade a chance de promover a igualdade entre as pessoas. “É interessante observar como as pessoas com deficiência tem mais interação nos dias atuais, o preconceito está ficando para trás. Como voluntário, posso me doar e fazer parte desta mudança de hábitos. ‘Voluntário’ é uma palavra muito poderosa”, conta Nogueira.

A empolgação dos participantes não se resume à Silvana e ao Erike. De acordo com o Coordenador Geral do Comitê Estadual Organizador Manaus 2016, Mário Aufiero, a meta é ter o melhor programa de voluntariado do País. “É o desejo do governador José Melo que tenhamos, além do voluntariado próprio da Rio 2016, o Ajuri como um programa permanente de voluntariado do Estado, promovendo na população uma cultura colaborativa e, por consequência, reforçando a fama hospitaleira dos amazonenses”, ressalta Aufiero.

 

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