Vizinha de Ludmilla reclama do barulho e palavrões em festa na casa da funkeira; vídeo

Mais um vizinho da funkeira Ludmilla resolveu protestar contra as festas que a cantora costuma dar em sua casa, numa área nobre da Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. A reclamação desta vez veio em forma de um vídeo postado no Facebook. Nele, a vizinha da cantora, a professora Paula Mariano, mostra a gravação de um som bastante alto vindo da festa que Ludmilla deu no último domingo, para comemorar o Dia dos Namorados. A vizinha também reclama dos palavrões dos funks proibidão e fala da falta de respeito da artista.

“Estou dentro da minha casa ouvindo a música nessa altura. Isso desde as 2h da tarde. São cinco para as 7h da noite. Se eu for mais perto da janela do meu quarto, vai piorar”, diz a moradora, que gravou o vídeo em sua casa, em meio a um som altíssimo.

“Aí, ela vai para televisão falar de respeito. Que respeito, Ludmilla? Você respeita os seus vizinhos? Com esses palavrões todos nessas músicas? Isso não é respeito! Tem bebê pequeno, vizinhança querendo descansar”, reclamou.

A vizinha ainda lamentou o fato de a polícia não resolver a situação.

“Chama a polícia, a polícia para e entra (na festa). Vai recorrer a quem?”.

Indignada, Paula resolveu colocar a boca no trombone e divulgar o vídeo que fez da festa em sua rede social.

“Eu não sou obrigada a escutar isso dentro da minha casa! Quer falar de respeito, Ludmilla??? Comece respeitando seus vizinhos!!! Temos bebezinho na vizinhança!!! Meu filho de 7 anos não tem que escutar dentro da nossa casa o monte de palavrões das letras das músicas que vc escuta!!!”, postou a moradora, na legenda do vídeo (assista abaixo).

 

https://www.youtube.com/watch?v=d25rXF42IDQ

 

Polícia foi chamada

Ao EXTRA, a vizinha de Ludmilla contou que uma outra moradora da rua chegou a chamar a polícia no domingo por estar incomodada com o som alto da festa na casa de Ludmilla. Segundo ela, uma viatura foi até o local, mas não adiantou de nada.

“A vizinha aqui do meu lado estava com afilha de 3 anos febril. Ela ficou tão desesperada que chamou a polícia. A patrulinha veio aqui, mas não adiantou nada. Vimos o carro da polícia vazio na frente da casa dela. Eles foram embora e o som continuou até as 20h40”, conta Paula. Essa não é a primeira vez que a polícia é chamada por conta do barulho na casa da funkeira.

Professora de inglês, Paula mora na rua da cantora há 22 anos e tem um filho de 7. Ela lembra que as festas de Ludmilla eram constantes quando a cantora se mudou para lá, há cerca de dois anos, e que o barulho seguia madrugada adentro.

“Quando ela se mudou para cá, as festas eram muito frequentes, iam até as 5h, 6h da manhã… Mas teve um baralho na internet e as coisas se acalmaram. Eu conversei com a mãe dela a respeito disso, e eles passaram a respeitar a lei do silêncio. As festas hoje acontecem de quinze em quinze dias e não passa das 22h. Mas a música é muito alta. Não é porque é um funk proibidão, cheio de palavrões… Poderia ser um Caetano Veloso, uma música sacra, mas naquele volume, incomodaria. A gente não é obrigada a escutar uma música que o vizinho escuta. Quando o Buchecha (cantor e antigo proprietário do imóvel) morava aqui, era tudo muito tranquilo. É uma questão de bom senso”.

Nesta segunda-feira, Ludmilla deu uma outra festa em casa, desta vez, para comemorar o aniversário de 18 anos da irmã, Luane.

“Vi que estava tendo festa lá ontem também, mas não incomodou. O som até estava alto, mas, desta vez, não dava para ouvir de dentro da minha casa”, relata a vizinha.

 

As festas rolam à beira da piscina, Ludmilla dá a comida, mas convidados levam a bebida: “Aí a gente vê quem só quer ficar na aba”
As festas rolam à beira da piscina, Ludmilla dá a comida, mas convidados levam a bebida: “Aí a gente vê quem só quer ficar na aba” Foto: Luis Alvarenga / Agência O Globo

 

Em fevereiro, um outro vizinho da funkeira também usou as redes sociais para reclamar das festas realizadas na casa da cantora.

“Querida vizinha, infelizmente existem leis. Reclamar de festas até altas horas da madrugada, não importando o dia, com som que se ouve no outro quarteirão, não é uma questão de “inveja e preconceito”, é pedir respeito mesmo. Por isso as reclamações são feitas. Eu moro no quarteirão da frente e ouço suas festas, imagina quem está ao lado. Além de ilegal, as pessoas precisam trabalhar. O antigo morador, que também era artista, cantor e jovem, nunca causou problemas. Isso porque, além do dinheiro, ele tinha algo que você parece não ter: educação”, postou o morador Guilherme Couto em seu Facebook.

 

 

 

Ludmilla faz festa para comemorar aniversário da irmã

Um comentário para “Vizinha de Ludmilla reclama do barulho e palavrões em festa na casa da funkeira; vídeo

  1. Sandra Regina Maravalli disse:

    Infelizmente, as pessoas só pensam nelas. Imaginem como é morar sozinha, em rua sem saída, e perto de uma vila de aluguel com 23 casas. Chamar polícia e CET já cansei. Fofocas, sujeira, perturbação do sossego. A Vila Carrão não é mais um bom lugar para morar!!!!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *