Vendedores ambulantes voltam ocupar calçadas da Avenida Eduardo Ribeiro e Rua Saldanha Marinho, no Centro de Manaus

A imagem na foto é apenas ilustrativa, pois é de 2016, mas, em parte, reflete a situação, afinal, a frase “não está fácil pra ninguém!” está valendo cada vez mais. Os fiscais da Secretaria de Feiras e Mercados da Prefeitura estão há poucos metros dos carros lanches, das bancas de venda de chip para celulares, mas a presença deles não inibe os vendedores. E é assim, também, na Rua Saldanha Marinho, do início ao fim, onde, além dos tabuleiros dos imigrantes, há também às bancas trabalhando como antigamente, o que divide opiniões dos frequentadores do Centro da capital. O vigilante Rosiclaudo Rocha diz que entende que eles precisam.

“Eu vejo assim: todos precisam de um ‘canto’ pra ganhar, não é? E, nesse época, eles estão votando pra ganhar o ‘pão de cada dia’. Por um lado é ruim, né? Mas, por outro lado, tem de ver o lado deles. Então a Prefeitura tem de ver  um ‘canto’ pra eles trabalharem, não é?”

Já o funcionário público Claudenilson Silva não concorda com a volta dos ambulantes Ao local, que foi revitalizado.

“Não sou de acordo que eles permaneçam aqui. Tem que um local apropriado pra eles. Não aqui no local onde, geralmente, a gente costuma estar passando. Eu acho que fica feio em Manaus!”

Mesmo nos locais onde a prefeitura já atuou na retirada de ambulantes, facilmente se percebe a presença de alguns vendedores voltando aos poucos. E, segundo os relatos deles, a fiscalização faz de conta que não vê, mas passa sempre pela área.

A prefeitura retirou os camelos da área central da cidade e osinstalou em galerias, também no Centro. Os últimos foram transferidos para a galeria do shopping t4, na zona Leste da cidade.

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