A cheia deste ano atingiu a cota de 29 metros nos rios e deixou mais de 65 mil famílias desabrigadas em todo o Estado. Os dados são da Defesa Civil estadual.
Em Manaus, alguns bairros como São Jorge, na zona Oeste da capital, sofrem todos os anos com a subida dos rios. Para permitira a locomoção nas áreas alagadiças, a prefeitura da capital constrói pontes de madeira nas áreas atingidas. As marcas das águas ficam nas paredes das casas às margens dos igarapés. Mas, diferente dos outros anos, neste, a vazante começou mais cedo.
Segundo a Defesa Civil, 2017 está sendo um ano atípico. A vazante começou ainda no mês de junho, o que geralmente só ocorreria agora final do mês de julho. Bom para as famílias que vivem às margens dos Igarapés, que começam ver a paisagem mudar.
Conforme a pesquisadora em geociência do Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), Luna Alves, os Rios começaram a descer de forma tímida, mas, agora, já ganharam outro ritmo.
A pesquisadora também explicou que, diferente da cheia, é difícil fazer uma previsão de quando deve-se atingir a cota mínima da vazante.
Em 2016, o mínimo da vazante foi de 17 metros e 20 centímetros.