UNICEF e Fiocruz Amazônia apresentarão dados sobre desigualdades sociais de crianças e adolescentes na Amazônia Legal‏

O Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), promoverá nos dias 25 e 26 de junho deste ano, no auditório do Parque do Mindu, em Manaus, a oficina para apresentação e avaliação do documento Análise da Situação da Criança e Adolescente da Amazônia Legal Brasileira (SITAN Amazônia).

No evento, realizado de 9h as 17h, serão apresentados dados relacionados a educação, saúde e privações de crianças e adolescentes, da área urbana e rural, entre elas os quilombolas e indígenas, do período de 2000 até 2014.

Um dos objetivos da oficina é criar um espaço de diálogo, consulta e análise participativo com governos, academia e sociedade civil sobre a situação da criança e adolescente na Amazônia Legal.

Para o responsável pela plataforma Amazônia do Unicef, Unai Sacona, o diagnóstico servirá para a os gestores e tomadores de decisões. “Através deste trabalho vamos poder entender o que está acontecendo com essas crianças e adolescentes da Amazônia Legal, quais direitos estão sendo violados. Todos têm uma realidade diferente, então, a partir daí, vamos mostrar as desigualdades negativas de cada região. Não é o produto para o Unicef e nem pro Fiocruz, mas para a sociedade brasileira, um documento para que se crie políticas para essas crianças”, disse.

Além dos participantes do projeto, a oficina contará com especialistas regionais e nacionais, adolescentes, lideranças, Organizações Não-governamentais (ONGs), movimentos sociais, representantes de universidades e a sociedade civil organizada.

“A Unicef propôs que o ILMD coordenasse essa equipe de estudo, através de uma proposta de convênio de cooperação. Agrupamos por temas e, durante 10 meses, organizamos os dados oficiais, fizemos uma oficina para nos apropriarmos da metodologia e assim organizar o estudo. A partir de agora, o documento será avaliado e, após a discussão, vamos entrega-lo ao Unicef”, disse Levino.

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