Mundialmente conhecida, Paris, a capital francesa, inspira as mais belas reações tanto dos seus habitantes quanto dos estrangeiros que a visitaram e que sonham visitá-la. E pensando nisso, a Amazonas Filarmônica realiza, nesta quinta-feira (3), o concerto Paris, no Teatro Amazonas, a partir das 20h, com entrada franca.

O concerto, que fica a cargo da regência e direção musical de Marcelo de Jesus, faz parte da Série Guaraná XIII e também integra as comemorações do aniversário de 120 anos do Teatro, e apresenta obras de três compositores estrangeiros sobre a Cidade-Luz: os austríacos Wolfgang Amadeus Mozart e Joseph Haydn, e o americano George Gershwin.

A apresentação inicia com a Sinfonia N. 31 em Ré Maior, de Mozart. Composta no ano de 1778, quando o austríaco tinha 22 anos de idade, foi escrita quando Mozart viajou para lá em busca de trabalho. Apelidada de ‘Paris’, a sinfonia, em três movimentos – allegro assai, andante e allegro – é descrita como grande, vigorosa, sonora e animada.

Em seguida, o calendário muda para 1785, também em Paris. Do austríaco de origem húngara Joseph Haydn, a Filarmônica interpreta a Sinfonia N. 83 em Sol Menor, apelidada de La Poule, ou ‘A Galinha’, em francês.

Esta sinfonia integra um conjunto de seis sinfonias de Haydn encomendadas pelo Chevalier de Saint-Georges, diretor da orquestra Le Concert de La Loge Olympique. O apelido da sinfonia não foi uma intenção de Haydn, mas um nome dado pelos seus primeiros ouvintes.

O tempo passa, e depois de um breve intervalo, a orquestra viaja para 1928, interpretando o poema sinfônico ‘Um Americano em Paris’, de George Gershwin. Descendente de judeus ucranianos e russos, Gershwin era capaz de misturar elementos do jazz à música impressionista e moderna.

O objetivo do americano com o poema é mostrar as impressões de um americano que visita a Cidade-Luz pela primeira vez.