Servidores do TJAM fazem protesto por horas trabalhadas não pagas e ameaçam ‘cruzar os braços, caso não sejam atendidos

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O ato público foi realizado em frente à sede do TJ-AM, na avenida André Araújo, zona Centro-Sul de Manaus.

De acordo com os servidores, por determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o horário de expediente dos funcionários, que era de seis horas, passou para sete horas, sem que houvesse reajuste correspondente na remuneração.

A coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Estado do Amazonas (Sintjam), Elades de Paula, acusa a atual direção do Tribunal de não cumprir um acordo feito com a presidente do TJAM, desembargadora Graça Figueiredo, para o pagamento das horas extras trabalhadas.

Segundo Elades de Paula, ao todo, cerca de mil servidores têm direito a esse pagamento e o montante ultrapassa os R$ 70 milhões, que podem ser pagos em parcelas.

A primeira deveria ter sido creditada na conta bancária dos servidores e serventuários em março deste ano. Como a primeira parcela ‘não caiu’ nas contas dos servidores, eles decidiram em assembleia, pela realização de atos públicos. Após o primeiro, hoje, o segundo, amanhã (17) e o terceiro, na quinta (18), também de às 8h, novamente, na frente do TJAM.

Caso a reivindicação não seja atendida, os servidores e serventuários irão paralisar as atividades nos dias 30 de junho, um e dois de julho. Nova assembleia será convocada para a aprovação de deflagração da greve geral, que, de acordo com a entidade sindical, será por tempo indeterminado.

A presidente do TJAM rebate as acusações e afirma que está aberta à negociação com os servidores.

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