Serafim afirma que decisão a Sony é resultado da forma equivocada com que o governo federal vem tratando multinacionais no PIM

dO deputado Serafim Correa (PSB) lamentou, nesta terça-feira (15), o anúncio da saída da multinacional japonesa Sony Corporation do Polo Industrial de Manaus (PIM), prevista para março de 2021, anunciada nessa segunda-feira (14). Para o parlamentar socialista, a decisão é reflexo da instabilidade que o Brasil tem gerado em suas relações internacionais.

“A Sony não está decidindo sair do Amazonas, e sim decidindo sair do Brasil.  Isso se deve um pouco, e nós devemos fazer nossa mea-culpa, a instabilidade que o Brasil tem gerado em suas relações internacionais. Espero que haja uma reflexão. Essa instabilidade faz muito mal. O custo Brasil cada vez aumenta mais. E, no nosso caso específico, além do custo Brasil, temos o custo Amazonas. Aqui, tudo é muito mais difícil do que já é nos outros estados”, disse.

O líder do PSB na Aleam acredita, também, que a decisão dos empresários japoneses seja definitiva, devido a maneira equivocada com que o governo federal vem tratando as empresas, principalmente as multinacionais.

“Os japoneses tomaram a decisão de sair do Brasil. É uma decisão definitiva e eles não vão voltar atrás. O Brasil tem se equivocado muito no tratamento que dispensa as empresas, principalmente as empresas multinacionais. Elas não podem ser vistas como inimigas. Nós temos que dizer qual é a regra do jogo e garantir a regra do jogo. Não podemos dizer que a regra do jogo é uma e essa regra ser alterada com o bom ou mal humor do governante”, finalizou.

 

PL que autoriza redução de juros a empresas no AM

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) autorizou o Governo do Estado, através do convênio Confaz ICMS 79/20, a dispensa e redução juros, multas e demais acréscimos legais, mediante quitação ou parcelamento de débitos fiscais relacionados com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Para o deputado, a medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 3 de setembro, dá fôlego às empresas que passam por dificuldades por conta dos efeitos devastadores da pandemia.

“O Confaz autorizou o governo do Amazonas a parcelar e liberar multas de até 95%, além de conceder prazos de tal forma a dar fôlego a empresas que terminaram entrando em dificuldades”, explicou Serafim.

O deputado ainda disse que para a validade e execução dos descontos e parcelamentos é necessário que o Governo do Estado envie um Projeto de Lei à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).“Espero que nos próximos dias o Governo mande um Projeto de Lei para fazer valer aquilo que ele pediu junto ao Confaz”, disse.

O convênio também beneficia os estados de Alagoas, Bahia, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

 

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