Sentença do acusado que conduzia o carro envolvido no acidente da BR-174 deve sair no próximo mês

Sentença de Thiago Fish, condutor do carro envolvido no acidente da BR-174, que matou duas jovens morreram, deve sair no início do próximo mês, após a juíza do caso voltar das férias.

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A titular da Vara Especializada em Crimes de Trânsito, juíza Luíza Cristina Nascimento da Costa Marques, realizou nesta quinta-feira (12), a segunda e última audiência de instrução para ouvir o condutor Thiago Fish Pinto, de 24 anos. Ele estava dirigindo o carro, modelo Pajero, no dia do acidente de trânsito que resultou na morte das universitárias, Brenda Braga Batista de Sousa e Raysa Rossi Brito Claudino.

As mães das jovens acompanharam a audiência. Rossineide Brito, mãe de Raysa, disse que Thiago negou que tivesse ingerido bebida alcoólica no dia do acidente e que o carro não estava em alta velocidade.

“Ele falou que era inocente, que não ingeriu bebida alcoólica, que o acidente aconteceu porque um carro freou na frente dele. Que  ele estava em velocidade normal. E, que em nenhum momento foi pedido para fazer teste do bafômetro, não foi solicitado”, disse Rossineide Brito.

Antônia Braga Batista, mãe de Brenda, espera que essa história tenha um fechamento justo.

A curiosidade de parentes e amigos de Thiago Fish era tanta que alguns não se conformaram e tentavam ouvir alguma coisa, colocando o ouvido na porta da sala de audiência. Ao sair da sala, Thiago foi escoltado pelos conhecidos, escondeu o rosto e evitou falar com a imprensa.

A juíza Luíza Cristina Nascimento vai agora analisar os memoriais dos autos do processo e deve emitir a sentença na primeira quinzena de junho.

O acidente ocorreu no dia 3 de janeiro de 2015, quando o grupo de sete jovens voltava de Presidente Figueiredo. O carro em que os jovens estavam capotou, e caiu em um barranco. Na ocasião, a Polícia Rodoviária Federal informou que encontrou recipientes com bebida alcoólica no veículo.

O laudo pericial da Polícia Civil sobre o acidente apontou que o carro trafegava a uma velocidade de quase 140 Km/h e que o excesso de velocidade “foi determinante” para causar o acidente. À época, o Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM) informou que a carteira de habilitação do motorista estava suspensa por diversas infrações, dentre elas excesso de velocidade e direção perigosa.

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