Sem água há mais de 4 dias, moradores da zona Leste cobram providências ao governo e à Manaus Ambiental

25/04/13 – A concessionária Manaus Ambiental foi advertida, na manhã desta quinta-feira, pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas (ARSAM), pela falta de água, em vários pontos da capital, e pelo pronto restabelecimento do fornecimento, nas áreas que enfrentam o problema, ocasionado pelo remanejamento de adutoras, na zona Leste. Em entrevista ao CBN Manaus, o presidente da ARSAM, Fábio Alho, explicou as razões da falta de água. “Tivemos um problema nas chuvas, no domingo (21), e houve um desvio das adutoras, devido ao desmoronamento de terras, tanto no Mauazinho, quanto no São José III.”

Segundo Alho, apesar do problema já está sendo resolvido, a Manaus Ambiental erra em não comunicar a situação aos usuários. “A Manaus Ambiental já está trabalhando, sob a supervisão da prefeitura e da ARSAM, mas é inadmissível ficar tanto tempo sem esclarecimentos à imprensa e explicar o que está acontecendo. E mais: ele tem de mandar os carros-pipas abastecer essas áreas, onde não há abastecimento de água.”

O presidente da ARSAM destacou as áreas com problemas de abastecimento, neste momento. “Na parte do Mauazinho, temos os conjuntos ‘Atílio Andreazza’, ‘Elisa Miranda’,  condomínio ’Acácias’, conjunto Nova República’, parte do Distrito Industrial e adjacências. Na zona Leste, temos os bairros São José I, II e III; Zumbi dos Palmares I, II e III; Armando Mendes, Tancredo Neves, Conjunto Castanheiras, Conjunto São Cristóvão e Comunidade de Deus também tiveram o abastecimento comprometido, por causa dos problemas nessas adutoras.”

Ainda pela manhã, o repórter Charles Fernandes ouviu moradores do Conjunto Tiradentes e confirmou a falta de água no residencial e entorno. Um comerciante disse que o fornecimento foi suspenso há quatro dias. “Aí vem acarretando uma série de problemas. Fora os moradores das casas, vários estabelecimentos comerciais não estão podendo abrir – restaurantes, salões de beleza, lanchonetes, lojas, por falta da água.”

A comerciante Joana D’arc cobrou providências às autoridades. “Você imagina uma residência sem água há quatro dias. Isso é muito complicado! Está faltando uma resposta ‘dos maiores’, né? Até agora, não houve explicação nenhuma.”

Segundo Fábio Alho, até hoje, não há nenhuma confirmação sobre o pagamento de multas aplicadas pela ARSAM à concessionária, por causa das constantes falhas no abastecimento de água, na capital.

De acordo com ele, o trabalho de remanejamento das adutoras terminaria, o mais tardar, no início da tarde desta quinta-feira (25), com o imediato restabelecimento do fornecimento. Ele garante que o trabalho está sendo monitorado pela agência reguladora. As informações sobre a situação estão sendo prestadas pela própria ouvidoria da ARSAM, no telefone 0800-280-8585. A ligação é gratuita.

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