Sejusc inicia sindicância para apurar incêndio que gerou a morte de adolescente no Dagmar Feitosa

Foi o 4º caso de incêndio dentro da unidade que abriga adolescentes em restrição de liberdade. Já se sabe que o fogo foi ateado pelo próprio interno no colchão da cela onde dormia. Um isqueiro foi repassado por um colega e em 30 segundos, o local foi tomado pelas chamas e o garoto acabou tendo 60% do corpo queimado. Ele morreu na terça-feira (16) na UTI do Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto.

Nesta quinta-feira (18), a secretária de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) Graça Prola, anunciou o início da sindicância para apurar a entrada de material proibido no abrigo socioeducativo. A intenção é aumentar a rigidez das revistas. Porém, Graça Prola reconhece que não será fácil, uma vez que a legislação proíbe atitudes vexatórias para com os familiares dos internos.

Atualmente, 65 adolescentes cumprem medidas restritivas de liberdade no Dagmar Feitosa no bairro Alvorada.  O adolescente que morreu em decorrência das queimaduras, era de Presidente Figueiredo e já tinha outras 13 passagens pelos sistema, por roubos, agressão e homicídio. 

Para Graça Prola, a medida passa também pela conscientização dos familiares dos internos, que não medem esforços para burlar a revista durante o dia de visitas, que acontecem às quartas-feiras.

 

 

 

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