Para isso, o Al Duhail teria de pagar 7 milhões de euros (cerca de R$ 41,3 milhões) por um ano de empréstimo. No fim do contrato, o clube do Catar bancaria outros 7 milhões de euros (6 milhões mais um de bônus) para comprar em definitivo 80% dos direitos do jogador – o Palmeiras manteria os outros 20%.

Há uma cláusula simbólica de meta de jogos para Dudu cumprir durante esse empréstimo. Se ele alcançá-la, ativa a obrigatoriedade da compra. Se isso não acontecer, o atacante retorna ao Verdão.

A outra possibilidade discutida é a de venda, por 13 milhões de euros (cerca de R$ 76,7 milhões), mais um milhão de euros em bônus, também por 80% dos direitos. Dessa maneira, o Palmeiras poderia lucrar com os outros 20% em uma futura venda. Esse valor agregado alcançaria a casa dos 17,5 milhões de euros (cerca de R$ 103,3 milhões), quantia que o clube considera que o atleta vale.

Essas alternativas foram colocadas no contato com o Al Duhail no último sábado. Houve um entendimento envolvendo esses números. Agora, a diretoria do Palmeiras aguarda a chegada da proposta oficial entre segunda e terça-feira, para confirmar qual dos dois tipos de negócio será feito.

Na última sexta-feira, houve uma reunião na Academia de Futebol entre a diretoria do Palmeiras, Dudu e seus empresários. No encontro, o jogador reforçou pessoalmente seu desejo de sair, o que foi fundamental para o avanço da negociação.

O Al Duhail acompanha de perto a situação extracampo do jogador, que responde às acusações de agressão da ex-esposa, e busca garantias nesse sentido.