Goleiro retorna ao Brasil na manhã do jogo contra o São Paulo, e técnico irá definir se o escala ou mantém Fernando Miguel, titular nas duas últimas partidas
Por Bruno Giufrida, Felipe Schmidt e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro
Para tentar melhorar a defesa na reta final do Campeonato Brasileiro, o técnico Alberto Valentim terá que começar com uma decisão importante: escala Martin Silva ou mantém Fernando Miguel diante do São Paulo, na quinta-feira, às 20h (de Brasília), em São Januário?
Martin Silva chega ao Rio de Janeiro na quinta-feira, após defender a seleção uruguaia — Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco
Martin está com a seleção uruguaia e retorna ao Rio de Janeiro na manhã de quinta. Teoricamente, estará à disposição de Valentim, que será o responsável pela decisão. A última partida do camisa 1 com o Vasco foi contra o Grêmio, em que falhou no gol que deu a vitória aos gaúchos.
– Isso passa pelo crivo técnico. Meu papel é fazer meu trabalho bem feito nos treinos. A decisão de quem vai ser titular passa exclusivamente pelo Alberto. Faço o meu trabalho todos os dias pensando em fazer o melhor para o Vasco – disse Fernando Miguel, em entrevista coletiva na segunda-feira.
Fernando Miguel foi titular do Vasco nas duas últimas partidas, contra Atlético-PR e Corinthians — Foto: Jorge R Jorge/BP Filmes
Analisando números dos dois goleiros, há um certo equilíbrio. Martin tem média menor de gols sofridos, mas faz menos defesas por jogo do que Fernando Miguel. Veja no gráfico abaixo:
A quinta pior defesa do Brasileirão
Em entrevistas coletivas, Alberto Valentim costuma destacar a importância de o Vasco executar bem a fase defensiva de seu jogo. Desde que Leandro Castan voltou de lesão e conseguiu uma sequência na zaga, o time melhorou neste aspecto.
Com 47 gols sofridos, o Vasco é dono da quinta pior defesa do Brasileirão. Fora da zona de rebaixamento, somente o Sport é pior. Dentro do Z-4, o América-MG foi menos vazado que o Cruz-Maltino, 42 vezes.
A média de gols sofridos é de 1,4 por partida. Eles são muitos e também são frequentes. A defesa vascaína não foi vazada em apenas cinco das 35 rodadas do Campeonato Brasileiro.