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Tribunal do Júri ouve testemunhas do “Caso Grande Vitória”. Jovens desapareceram em outubro de 2016

O juiz da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, Mauro Antony, deu início nessa segunda-feira (5), à audiência de instrução para ouvir as testemunhas de acusação do caso do desaparecimento de três jovens na comunidade Grande Vitória, zona Leste de Manaus, na madrugada do dia 29 de outubro do ano passado. Conforme os autos, os jovens desapareceram após uma abordagem policial. O depoimento das testemunhas foi acompanhado pelo promotor de justiça Rogério Marques Santos e pelos advogados dos acusados.

Das oito testemunhas de acusação intimadas para depor nesta segunda-feira, quatro não compareceram. As outras quatro, sendo duas confidenciais, prestaram depoimento.

Em relação às quatro ausentes, o juiz Mauro Antony explicou que duas serão ouvidas por carta precatória porque estão residindo em outro Estado. As outras duas já foram localizadas e serão intimadas a comparecer no dia 22 deste mês para depor.

Depois das testemunhas de acusação vamos agendar as oitivas com as de defesa. Hoje começamos a instruir o processo”, frisou o magistrado. Ele estima que até o mês de setembro já tenha ouvido todas as testemunhas de acusação e de defesa, e interrogado os oito réus para, em seguida, analisar se os policiais militares acusados de envolvimento no desaparecimento dos jovens serão ou não pronunciados e levados a júri popular.

O caso

Alex Júlio Roque, 25 anos, Rita de Cássia Castro da Silva, 19, e Weverton Marinho Gonçalves, 21, desapareceram após uma abordagem policial e o Ministério Público do Estado (MPE), baseado no inquérito policial conduzido pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), denunciou oito policiais militares como responsáveis pelo desaparecimento dos jovens.

Os réus também foram convocados para a audiência de oitiva das testemunhas de acusação realizada nesta segunda-feira no Fórum Ministro Henoch Reis. Eles compareceram, mas a pedido de duas das testemunhas, não acompanharam os depoimentos, permanecendo na carceragem do fórum. Em função da condição de réus, serão os últimos a ser ouvidos na instrução processual.

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