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Sinésio defende investimentos em saúde e melhorias no SUS, após pandemia

Para o parlamentar, a gestão das ações e dos serviços de saúde deve ser solidária e participativa entre os três entes da Federação: a União, os Estados e os municípios.

Observando que a pandemia revelou a fragilidade do Sistema de Saúde em todo o país, o deputado estadual Sinésio Campos (PT) defendeu a necessidade de urgentes investimentos no setor no Amazonas e em todos os estados da federação. O parlamentar petista teceu críticas às precariedades no Estado e afirmou que há necessidade de investimentos reais e seriedade nas ações pelo governo para melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS) no Amazonas.

O deputado lembrou que o Sistema Único de Saúde é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, abrangendo desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial, por meio da Atenção Primária, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país.

“O Sistema atende a mais de 100 milhões de pessoas no Brasil. Quando sofremos um acidente é ele que nos presta o socorro. Desde o transporte do local do acidente, até as cirurgias mais complexas. Portanto, são inegáveis os pontos positivos do Sistema e o que está fazendo pela população nesse momento de pandemia”, elogiou.

O parlamentar destacou ainda, que com a criação do SUS, foi proporcionado o acesso universal ao sistema público de saúde, sem discriminação. A atenção integral à saúde, e não somente aos cuidados assistenciais, passou a ser um direito de todos os brasileiros, desde a gestação e por toda a vida, com foco na saúde com qualidade de vida, visando a prevenção e a promoção da saúde. “Nos demais países como os Estados Unidos a previdência é paga, geralmente pelos planos de seguro pessoal ou empresarial. Quem não tem não recebe continuidade de tratamento. Portanto precisamos fortalecer e consolidar, de forma incisiva, o sistema no País e no Amazonas, sobretudo nos municípios”, defende.

Sinésio Campos defendeu ainda que a gestão das ações e dos serviços de saúde deve ser solidária e participativa entre os três entes da Federação: a União, os Estados e os municípios. “A rede que compõe o SUS é ampla e abrange tanto ações quanto os serviços de saúde. Engloba a atenção primária, média e alta complexidades, os serviços urgência e emergência, a atenção hospitalar, as ações e serviços das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental e assistência farmacêutica. Essa parceria precisa chegar de forma mais precisa ao cidadão”.

Neste momento de avanço da pandemia de Covid-19 (coronavírus), para garantir o atendimento de um grande número de pacientes, o deputado reafirma a necessidade de se criar fluxos específicos, mobilizar força de trabalho qualificada, disponibilizar insumos como máscaras e ventiladores mecânicos e até mesmo construir hospitais de campanha e ampliar os leitos de unidades de terapia intensiva, as UTIs. “E o futuro? Precisamos garantir que nada seja como antes. A pandemia veio mostrar falhas e necessidade de investimento e tratamento correto pelo poder público ao Sistema. Seriedade da qual sou defensor intransigente para mudança desse estado de precariedade da infraestrutura laboratorial, ou seja, da capacidade diagnóstica do município e da precária organização do sistema de vigilância epidemiológica municipal, estadual e sobretudo da rede hospitalar, que não estava preparada no momento para receber um quantitativo tão grande de pacientes graves com insuficiência respiratória, motivo pelo qual muitas pessoas morreram em casa e sequer tiveram o acesso a internação hospitalar, suporte ventilatório e UTI”.

Precisamos de garantias de mudança de atitudes dos governantes e, até mesmo das classes que, antes, pensavam que jamais precisariam do Sistema. Precisamos de investimentos duradouros e, se não suficientes, mas que permitam o planejamento e prevenção de doenças e, mesmo de pandemias. Para isso precisamos estancar os desvios de recursos e operações ilícitas e prevaricações no exercício da gestão do Sistema. “A CPI, instalada nessa Casa legislativa, está fazendo seu trabalho, bem como outros órgãos para garantir o uso devido e correto do dinheiro público destinado ao SUS. Esse é o legado que precisamos deixar de herança a Nação brasileira”, finalizou.

 

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