Outro constrangimento, segundo Serafim, teria ocorrido quando o parlamentar perguntou a Ludhmila qual era sua opinião sobre dois temas: aborto e armas. Ela respondeu, conforme entrevista a sites nacionais, que não era simpática à ideia de armar a população.
“Essa conversa foi muito áspera, não só o presidente, mas os seus outros dois interlocutores começaram a fazer perguntas sobre coisas que não tinham nada a ver com a pandemia, como a opinião dela sobre armas e aborto. Óbvio que ela é uma pessoa com pensamento definido. É uma cientista, é uma médica e que não fez outra coisa na vida a não ser cuidar de doentes. Tem outra percepção de mundo e óbvio que terminou não aceitando o convite”, avaliou Serafim.
Serafim atribuiu ao “gabinete do ódio” os ataques – reais e virtuais – sofridos por Ludhmila desde que ela passou a ser cotada para vaga, no último fim de semana.
“Depois que ela negou o convite surgiu o gabinete do ódio, que é algo muito ruim que ocorre no Brasil. Enquanto priorizam atacar uma médica contrária ao extremismo, continuam morrendo mais de duas mil pessoas por dia e logo, logo, na marcha que vamos teremos o maior número de mortos em termos absolutos do mundo. O Brasil está precisando de unidade, de união, de objetivos bem definidos e não creio que tenhamos outro caminho que não seja a vacinação”, concluiu o líder do PSB na Aleam.