– (foto: BNC Amazonas) –
O secretário da Fazenda do Amazonas, Alex Del Giglio, pintou, nesta quinta-feira (28), um cenário de crise na economia para os próximos anos, no Estado e em todo o país, por csusa da crise sanitária decorrente da pandemia de o novo coronavírus.
Em entrevista à Rede Tiradentes, Del Giglio confirmou uma brutal queda na arrecadação anunciada pelo Governador Wilson Lima, e argumentou que a queda já será visível a partir deste mês, melhorando a partir de agosto e meses subsequentes.
“A gente teve uma paralisação quase que total da atividade econômica – comercial e industrial – no mês de março. O reflexo disso só se dá no mês de maio. Por isso estamos tendo a queda expressiva a partir deste mês e a gente já conta que essa queda deve se prorrogar, no mínimo para os meses de junho e julho e, a partir de agosto, com a retomada das atividades econômicas, já devemos ter uma melhora, mas ainda com cenário de queda.”, explicou.
Segundo Del Giglio, para compensar as dificuldades, o Amazonas também busca um financiamento junto ao banco Mundial (Bird) – chamadas receitas extraordinárias e fez uma reengenharia orçamentária para garantir todas as responsabilidades do governo com fornecedores e servidores.
O secretário confirmou a liberação de recursos federais aprovados pelo Congresso nacional, no montante de R$ 500/600 milhões , que será liberada em parcelas, de acordo com ele, deverá ajudar a evitar o pior.
Apesar das dificuldades, disse o secretário, os salários do funcionalismo estão garantidos até o fim deste ano, mas como a economia do Amazonas depende em parte do que é consumido na Região Centro-Sul do país, a retomada da atividade econômica no Estado só deverá ocorrer a partir de 2021, melhorando alguma coisa em 2o22.
Del Giglio também previu o aumento da taxa de desemprego e disse que a crise exigiu uma reengenharia para garantir o equilíbrio fiscal.
