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Rodrigo Maia defende modernização do modelo Zona Franca de Manaus

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), esclareceu sua fala durante a premiação do ‘Valor 1000’, promovido pelo Jornal Valor Econômico em São Paulo, em que declarou que “não faz qualquer sentido que a Moto Honda continue instalada no Pólo Industrial de Manaus (PIM) usufruindo de benefícios fiscais e que era preciso repensar a Zona Franca de Manaus”. A declaração de Maia foi recebida com estranheza, uma vez que o modelo já foi defendido pelo próprio presidente da Câmara dos Deputados.

Em entrevista exclusiva concedida ao jornalista Ronaldo Tiradentes no programa Manhã de Notícias desta quarta-feira (21), Maia confirmou que fez a declaração, porém, não para o dia de amanhã, mas, projetando o futuro. “Quero esclarecer é que, primeiro sou um grande defensor da Zona Franca de Manaus. Ela garantiu empregos em uma região que hoje teríamos apenas pobreza. Um projeto do passado com uma política correta para aquele momento. O que eu disse é: cada emprego na fábrica do Amazonas custa ao País, aproximadamente R$ 300 mil e, pensando na modernização do projeto, a gente pode com o mesmo recurso, gerar mais empregos para a região. Nós temos que projetar o Brasil para daqui a 20, 30, 50 anos. Potencializar projetos que vão à mesma linha da Zona Franca de proteção ao meio ambiente e que preserve a floresta e preserve os empregos”, esclarece.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirma que se mantém defensor do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Para Rodrigo Maia, em 20 anos, o projeto Moto Honda não fará sentindo para Manaus e nem para o Brasil. “Nem nenhuma indústria automobilística que são apenas montadoras e não empresas de inovação. O que nós que temos que priorizar nos próximos 20 anos no Brasil são as empresas que tragam valor agregado, que tragam inovação, principalmente vinculados a grandeza de riqueza que tem a região Amazônica”, declara.

Aliado da ZFM

Sobre a Zona Franca de Manaus, o presidente da Câmara dos Deputados garantiu que se mantém defensor do modelo de desenvolvimento econômico: “Eu peço desculpas àqueles que compreenderam errado ou que minha frase tenha sido infeliz. A gente também erra, todo mundo é humano, mas reafirmo meu compromisso com a Zona Franca, com Amazonas, com Manaus e com o desenvolvimento do Norte do Brasil”, finalizou.

 

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