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Risco de desabastecimento da capital por causa de queda de pontes e seca dos rios é debatido na Aleam

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Preocupação foi tema de debates nesta quinta-feira, na Aleam

O risco de desabastecimento de alimentos produzidos no interior do Estado, foi discutido durante a Sessão Plenária desta quinta-feira (13), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

O temor dos parlamentares é com a elevação dos preços de frutas e verduras, produzidas no interior e, em um cenário mais grave, o desabastecimento da capital, por conta da interrupção do tráfego, consequência do desabamento de pontes, ocorridos nos últimos dias, na BR-319, em cidades do interior.

O deputado Serafim Corrêa (PSB) cobrou, mais uma vez, ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o restabelecimento do tráfego afetado pelas quedas das duas pontes.

“As providências para desatar o nó da queda das pontes, providências de engenharia e construção civil não foram tomadas pelo DNIT, que alega que nada mais pode fazer e que a responsabilidade é do DNIT Rondônia que, por sua vez, alega que está proibido de falar pelo DNIT nacional, o qual alega que está tomando as providências, mas não diz quais. Se isso tivesse acontecido numa estrada Rio /São Paulo, São Paulo/Paraná, Rio Grande do Sul/Santa Catarina e Minas Gerais/São Paulo, por exemplo, o mundo já teria vindo abaixo e todas as providências já teriam sido tomadas. Mas como está atingindo os nossos irmãos amazonenses, nada é feito”, lamentou o parlamentar.

Corrêa fez ainda um alerta para os efeitos do acidente para Manaus. Ele explica que a capital sofrerá o reflexo disso em breve, pois os preços dos alimentos aumentarão porque como a estrada não está dando passagem. “Os alimentos perecíveis estão sendo deslocados para Autazes, que fica a 113 km de Manaus, e lá tem dificuldades de embarque. Com isso, o transporte vai demorar e produtos estragarão. Por isso, reclamo da inércia do DNIT”, alertou.

A deputada Mayara Pinheiro (Republicanos) alertou para o risco de escassez de alimentos, mas por conta da seca dos rios. A parlamentar afirmou que a situação é uma grande preocupação dos deputados, em especial os municipalistas como ela, pois muitas das comunidades do interior amargam problemas de escoamento de alimentos, produtos hospitalares e de educação.

“Por isso quero pedir celeridade aos colegas deputados para que aprovem os decretos de estado de calamidade dos municípios afetados, porque eles precisam para ter a flexibilidade de atuar nas comunidades”, solicitou.

Mayara citou que a cidade de Benjamin Constant (distante a 1.121 km de Manaus) já sofre com o desabastecimento, assim como Coari (distante 363 km de Manaus). “A seca tem sido muito severa este ano e tem trazido muitos transtornos aos municípios”, completou.

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