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Renato analisa seu início e mira título da Libertadores pelo Flamengo: “Sonho que eu tenho”

As quatro vitórias nas quatro primeiras partidas de Renato Gaúcho no comando do Flamengo, com direito a três goleadas, despertou na torcida o sentimento de que não é impossível repetir 2019. O técnico sabe que ganhar tudo, como desejam os rubro-negros, é difícil, mas não deixa de sonhar. Principalmente com a Libertadores.

Renato Gaúcho Flamengo — Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Renato Gaúcho Flamengo — Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Nesta quinta, o Flamengo enfrenta o ABC, no Maracanã, pela Copa do Brasil. Chance para Renato alcançar a quinta vitória seguida e dar mais um passo no desejo de lutar pelos três títulos.

– Queremos ganhar. Trabalhamos para isso. Já estamos nas quartas (Libertadores), mas os outros adversários também querem ganhar. Ainda mais sendo do Flamengo, que todo mundo quer enfrentar e ganhar. Mas estamos no caminho certo, temos melhorado a cada jogo. O objetivo maior é a Libertadores, mas não vamos deixar de lado a Copa do Brasil e Brasileiro. Vai ganhar as três? Gostaria muito, mas sabemos que é difícil. É um sonho que eu tenho conquistar a Libertadores com esse grupo – afirmou o treinador em entrevista à “FlaTV”.

Em 2019, Renato chegou com o Grêmio até a semifinal e cruzou com o Flamengo, que atropelou seu time e, por fim, terminou campeão após bater o River Plate na decisão. O treinador contou que ficou na torcida pelo Flamengo.

– Quem não acompanhou, né? Acompanhei, estava torcendo pelo Flamengo. E não é por ser o Flamengo, é um clube brasileiro. Foi emocionante. A torcida indo até aeroporto antes da final foi espetacular também. É o 12º jogador, espetacular. Faz a diferença. Já enfrentei como jogador e técnico no Maracanã e sei o quanto é difícil. Faz muito barulho e incentiva.

Outros trechos da entrevista de Renato:

Estrutura que encontrou no Flamengo

Na época (de jogador), nossa concentração, e olha que já tínhamos o Zico, era em uma casa em São Conrado. Ficávamos em três, quatro no mesmo quatro. Era pequena. Fazíamos as refeições ali mesmo. Hoje tem essa estrutura. Isso aqui é uma cidade. Primeiro mundo, realmente. Não fica devendo a nenhum clube da Europa. É bom, porque ter um elenco tão caro, quanto mais estrutura você dá, melhor o rendimento dentro do campo.

Recepção dos torcedores

Fiquei feliz com a torcida já gritando meu nome em Brasília, é uma demonstração de carinho. Quando era jogador, gritavam muito meu nome. Nas peladas do Zico nos fins de ano, quando pegavam no meu pé, ele me dizia que a torcida gosta de mim.

Trabalho com a garotada

Tenho observado vários jogadores. Assim como fazia no Grêmio, gosto de fazer coletivo contra os garotos justamente para poder observar. Alguns eu já tinha visto. É importante saber lançar, preparar o garoto. É lançar na boa, não pode ser na dificuldade e passar a responsabilidade.

O grande momento como jogador do Flamengo

Foi em 87, quando realizei o sonho de vestir o manto sagrado e jogar ao lado do meu grande ídolo Zico, no Maracanã. No primeiro ano já conquistamos o Brasileiro. Voltei quatro vezes. Sempre eu saía ficava triste, e quando voltava em ficava feliz. Agora, mais uma vez muito feliz como técnico.

Onde gostaria de chegar com o Flamengo

Mundial. Seria o máximo. Sabemos que tem que ganhar a Libertadores antes. Sobre o Flamengo? Eu como jogador voltei quatro vezes. Então, sempre tive um carinho grande. A torcida sempre me tratou com carinho e eu procurava retribuir. Agora como treinador, quero dar continuidade no trabalho.

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