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Relatório revela salto do número de acampados no QG do Exército no final de semana de 8 de janeiro e falta de ação de comandantes

Golpistas quebram janela ao invadir Palácio do Planalto no domingo (8) — Foto: Sergio Lima/AFP

Golpistas quebram janela ao invadir Palácio do Planalto no domingo (8) — Foto: Sergio Lima/AFP

O interventor na área de Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, deve entregar nesta sexta-feira (27) um relatório ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com um diagnóstico das informações levantadas sobre o que ocorreu em Brasília antes e depois dos atos golpistas de 8 de janeiro.

O documento vai revelar que na sexta-feira, 6 de janeiro, cerca de 300 pessoas estavam no acampamento em frente ao Exército. No sábado (7), o número saltou para 3.800 pessoas.

Os dados foram levantados pela inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. O relatório deve concluir que o problema não foi falta de informação sobre o agravamento da situação do acampamento em frente ao quartel general, mas falta de ação dos comandantes.

Nesta quarta-feira (25), o Ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou no Estúdio I que a intervenção no Distrito Federal não será prorrogada. A governadora em exercício no Distrito Federal, Celina Leão, anunciou o delegado federal Sandro Avellar como novo secretário de Segurança Pública.

Atos de terrorismo

Em 8 de janeiro, um domingo, bolsonaristas radicais invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília. Mais de mil pessoas foram detidas nos dias seguintes aos ataques. Eles poderão responder por diversos crimes, entre eles golpe de estado, que prevê até 12 anos de prisão.

Fonte: G1.

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