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Recurso do MPAM favorece Adail Filho, acusado de desviar mais de R$ 100 milhões dos cofres públicos de Coari-AM

A reportagem da Rede Tiradentes procurou o Ministério Publico para saber o que houve com o processo que apura o desvio de mais de R$ 100 milhões dos cofres públicos de Coari, no interior do Amazonas.

Em sua decisão que arquivou o caso,  ministro Rogério Schietti Cruz, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), reconheceu que o Ministério Público do Amazonas perdeu prazo para recorrer e o órgão entrou com Recurso errado para anular o arquivamento.

Em setembro de 2019, o Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou a operação “Patrinus”, que cumpriu Mandados de Busca e Apreensão e Prisões Temporárias, contra o então prefeito de Coari, Adail Filho, secretários municipais, vereadores, empresários de Coari e Manaus, além de uma deputada estadual. Todos supostamente envolvidos em esquema criminoso operado em forma de organização criminosa (Orcrim), criada para fraudar licitações, lavar dinheiro e corromper a estrutura de poder do município.

Foram mais de 18 meses de investigações e estima-se que o esquema criminoso tenha movimentado, R$ 100 milhões durante os anos de 2017 e 2018. Esses envolvem, por exemplo, fraudes à licitações, dispensas indevidas de licitações e contratos superfaturados. Agora, com os supostos erros do Ministério Público, todo trabalho pode ser perdido. A decisão pelo arquivamento do processo, gerou várias perguntas que precisam de resposta:

O QUE O MP VAI FAZER?
CABE RECURSO NO STJ?
O PROMOTOR Que errou, SERÁ PUNIDO?
HA INDÍCIOS DE MANIPULAÇÃO DO SISTEMA PROJUDI PARA IMPEDIR O MP DE RECORRER?

A reportagem da Tiradentes fez plantão em frente ao Ministério Público, mas até o fechamento desta matéria, não houve pronunciamento oficial. O órgão, por meio da assessoria de imprensa, pediu três dias para fazer o levantamento do caso, para poder gravar entrevista. Como o caso é de interesse público, a resposta deveria ser instantânea, oque não ocorreu.

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