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‘Queda de braço’ entre trabalhadores e empresários do transporte coletivo continua e funcionários da Açaí ‘cruzam os braços’ nesta sexta-feira

Pelo menos parte dos trabalhadores do sistema de transporte coletivo da capital cumpriu a ameaça feita ontem (20). Os da empresa de transportes coletivos Açaí amanheceram de braços cruzados, na manhã desta sexta-feira (21/12).

As paralisações começaram na tarde dessa quinta-feira (20), como os rodoviários anunciaram que fariam há duas semanas. Dessa vez, eles utilizaram outra forma de protesto: recolheram os ônibus para as garagens.

“O pessoal do Viver Melhor parou e pronto! Ou paga ou não paga!”

Nas ruas, as ‘paradas’ ficaram lotadas. Já os terminais de integração, vazios.

Quem esperava sem saber o motivo da demora apóia a reivindicação.

– “Eu apóio a decisão deles, porque todo trabalhador é digno do seu salário. O que as empresas fazem é totalmente errado!”

– “Eu apóio, sim, porque eles estão no direito deles. Tem esse atraso, mas a gente precisa entender o lado deles, que não estão recebendo.”

Sem receber o décimo terceiro salário e sem previsão para o pagamento, os trabalhadores do transporte coletivo de Manaus se revoltaram. Como detalha um funcionário que procurou nossa reportagem através de mensagem.

“Salários sendo pagos atrasados; funcionários sendo ameaçados; décimo, ainda nem primeira nem segunda parcela, ainda não saiu!””

Por telefone, o diretor jurídico do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amazonas (Sinetram), Fernando Borges, disse que a paralisação não seria necessária

“Essa greve não seria necessária e também me parece, áa em desacordo com a postura do sindicato.”

E que não há previsão de pagamento;/

“A data exata ainda não tem, mas nós estamos buscando resolver isso o mais rápido possível”

E, muito menos, nem dinheiro para pagar o total do 13º.

“Ainda há uma necessidade de buscar recursos junto ao Sistema Financeiro e a aprovação disso ainda não ocorreu, de modo que ainda não tem uma data exata!

Situação que revolta quem também apenas utiliza os coletivos, como o aposentado Pedro Ribamar.

“Eles não pagam porque não querem! Se fosse de outra, forma – pra receber – eles ‘faziam’ qualquer coisa, mas ‘recebia’. Como é pra pagar quem já trabalhou e quem, por direito, quer receber, eles ficam com essa ‘moleza!”

Os rodoviários ameaçam paralisar novamente a totalidade da frota, nesta sexta feira (21/12), caso o pagamento não seja realizado.

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