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Programa de Hospedagem Alternativa é suspenso após pressão de empresários do setor hoteleiro

Portal da CBN MANAUS

Após forte pressão de empresários do setor de hospedagem que analisam o Programa de Hospedagem Alternativa para a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, como concorrência aos hotéis convencionais da cidade, a presidente da Empresa Estadual de Turismo do Estado do Amazonas (Amazonastur), Oreni Braga decidiu suspender temporariamente o projeto.

A iniciativa é vista como alternativa para suprir a demanda de turistas durante o evento e prevê oferta de quartos em residências comuns para servir de hotéis na Copa.

Sub-sede da Copa de 2014, Manaus vai receber quatro jogos no mundial

De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Amazonas (ABIH/AM), Roberto Bulbol, o projeto está na eminência de tornar-se um “camelô do turismo”.

A oposição ao programa surgiu quando a entidade notou que o estatuto da associação não contempla a modalidade de hospedagem alternativa e poderia ficar “fora de controle por não possuir regulação”.

O presidente da associação que representa os hotéis do Estado disse que a entidade discorda do programa e quer revisão geral dos números que serviram de base para o edital do projeto. “A ABIH não apoia esse tipo de atividade e a própria Amazonastur vai repensar, refazer todo esse projeto e depois talvez ela apresente para a associação”.

Anunciado em 16 de julho, o projeto do governo estadual era considerado um plano B para o turismo regional que visava aumentar o número de quartos na capital amazonense.

De acordo com a Amazonastur, o programa resguarda o turista que optar por este tipo de hospedagem alternativa.

Com a suspensão do programa que ainda era um projeto, o edital elaborado pela Amazonastur nem chegou a ser publicado no Diário Oficial do Estado.

Oreni Braga afirmou que a associação de hotéis foi consultada antes do lançamento do projeto. Ela disse que a hospedagem informal acontece naturalmente independente do governo estar oficializando ou não. “O que nós tentamos foi regularizar essa situação da hospedagem alternativa para resguardar a figura do turista para que ele não fosse de certa forma lesado, mas já está acontecendo”, justificou.

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