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Professores da rede pública fazem paralisação em frente à sede do governo pelo reajuste salarial da categoria

– (reportagem e fotos: Jackeline Farah) –

Professores da rede estadual de ensino suspenderam as aulas nesta terça feira (2/4) em 34 escolas da capital e mais de 16 municípios do Interior, como forma de chamar a atenção do Governo do Estado quanto à data base da categoria que venceu no mês de março.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), Sebastião Padilha, não houve acordo com o comando da Seduc.

“Avançou em alguns itens, mas o reajuste, mesmo, não avançou, uma vez que estamos cobrando 15%, é razoável, é possível – a gente tem os estudos do Dieese (Departamente Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), não é uma coisa que vem da nossa cabeça -, mas o governo insiste em dizer que não tem condições, por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).”

Os manifestantes ocuparam a entrada da sede do Governo, no bairro  Compensa, zona Oeste de Manaus, por mais de três horas, mesmo debaixo de chuva. A categoria pede um reajuste salarial de 15%.

“Nós temos garantido em lei – isso aí a gente não tá questionando – que é s,93. Nós queremos um ganho real – porque esse já é garantido por lei, no nosso Plano de Cargos -,  a Progressão Horizontal, progressão Vertical.”

O diretor tranquiliza a população que o ato, por enquanto, foi apenas nessa terça feira. Hoje, quarta, as aulas voltam ao normal.

“A paralisação de hoje é um indicativo só de advertência. Amanhã estaremos nas escolas, mas depende do que ele vai nos falar agora.”

Os professores reivindicam os valores referentes a este ano, pois os 9% pagos em janeiro, foram a última parte do acordo feito no governo passado. Para 2019, eles querem os 5% que não entraram em 2018 e mais os 10% deste ano.

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