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Polícia de Londres identifica autor de atentado no Parlamento

Atentando em Londres nos arredores do Parlamento

A polícia de Londres identificou o autor do ataque que matou quatro pessoas e deixou cerca de quarenta feridos nessa quarta-feira, nos arredores do Parlamento inglês. Khalid Masood, de 52 anos, nasceu no condado de Kent, na Inglaterra, e recentemente vivia em West Midlands, no centro do país.

Mais cedo, a Scotland Yard também prendeu oito suspeitos investigados por conexão com o atentado. A informação foi passada pela primeira-ministra, Theresa May, durante discurso aos parlamentares, na manhã desta quinta-feira. A Polícia Metropolitana de Londres fez buscas em seis endereços nas cidades de Londres e Birmingham durante a madrugada.

De acordo com a premiê, Masood – que esfaqueou um policial e atropelou pedestres – foi investigado há alguns pelo MI5, o serviço secreto inglês, por preocupações ligadas ao “extremismo violento”. Ainda assim, May explicou que se tratava de “uma figura periférica”. “É um caso histórico. Ele não era parte de nosso atual cenário de inteligência”, disse.

O agressor foi morto pela polícia durante o ataque. A atual hipótese trabalhada pelos investigadores é de que Masood agiu sozinho e foi “inspirado por ideologia islamista”, informou a primeira-ministra. Segundo comunicado da Scotland Yard, ele tinha condenações prévias por agressão, posse de arma e perturbação da ordem pública, porém, nunca foi condenado por terrorismo. Seu último registro policial é de dezembro de 2003, por portar uma faca.

O atentado

Masood atropelou pedestres na ponte de Westminster, nos arredores da sede do Parlamento, desceu do veículo e invadiu o local armado com duas facas, no início da tarde de ontem. Um policial, identificado como Keith Palmer, de 48 anos, foi esfaqueado e morreu horas depois.

Outras duas pessoas faleceram, além de Palmer e do próprio agressor. Uma delas foi atingida por um ônibus durante a confusão. Segundo o chefe da unidade de antiterrorismo da polícia de Londres, Mark Rowley, as vítimas  são uma professora inglesa de 43 anos e um turista americano.

May detalhou que, dos quarenta feridos, 29 precisaram receber atendimento médico no hospital. São eles doze ingleses, três crianças francesas, dois romenos, quatro sul-coreanos, um alemão, um polonês, um chinês, um italiano, um irlandês, um americano e dois gregos.

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