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Polícia Civil recaptura matador de homossexuais que fugiu do Compaj durante rebelião de 1º de janeiro

Jucenildo Soares Damasceno, de 21 anos, foi preso nesta quarta-feira (15), pela Polícia Civil do Amazonas (PC), na casa da namorada dele, na Rua Lobo Guará, segunda etapa da Comunidade Nobre, bairro Lago Azul, na zona Norte de Manaus. Ele era considerado fugitivo desde o dia 1º de janeiro deste ano, do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), onde cumpria pena em regime fechado pela autoria de dois latrocínios e dois homicídios. Jucenildo foi apresentado durante coletiva de imprensa, na manhã de hoje, no prédio da Delegacia Geral, na zona Centro-Oeste da cidade.

De acordo com o titular do 8º Distrito Integrado de Polícia (DIP), delegado Demetrius Queiroz, a prisão do infrator foi possível após o recebimento de deleção feita ao número 181, o disque-denúncia da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

“Chegamos até o fugitivo por meio de informações repassadas ao disque-denúncia da SSP, indicando a localização dele. Ontem, realizamos o levantamento de informações e hoje montamos campana próximo ao lugar, ainda de madrugada. Assim que amanheceu o dia conseguimos efetuar a recaptura do infrator”, argumentou a autoridade policial.

Durante a coletiva de imprensa, o delegado informou que Jucenildo, juntamente com o irmão dele, Ricardo Damascena Cunha, foi preso no dia 29 de janeiro de 2014, pelas equipes da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), pela autoria do latrocínio do estudante universitário Steve Hosth da Costa Barroso, ocorrido no dia 29 de novembro de 2013. A vítima tinha 36 anos.
Na ocasião das prisões, o então delegado titular da especializada, Orlando Amaral, informou que os irmãos eram investigados em pelo menos 10 latrocínios, que foram cometidos com o mesmo modus operandi. O perfil das vítimas era o mesmo: todas eram homossexuais. A dupla se relacionava com as vítimas e depois as matava.

O titular do 8º DIP disse que Jucenildo foi condenado a 23 anos de prisão por um dos latrocínios cometidos. “Em todos os casos, as vítimas eram homossexuais. Confirmado, até o momento, temos dois homicídios e dois latrocínios. Ele nega, argumenta não ter qualquer relacionamento homoafetivo, mas com certeza é homofóbico”, declarou Demetrius Queiroz.

Ao término dos procedimentos cabíveis na unidade policial, Jucenildo será conduzido ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde irá permanecer à disposição da Justiça.

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