Já ultrapassado pelo Bragantino, com risco de ser superado pelo Fortaleza e de terminar o fim de semana em sétimo lugar, Palmeiras precisa treinar novas situações de jogo pensando no Brasileirão
Esqueça por um momento a final da Libertadores. Até porque uma hipotética derrota em Montevidéu obrigará o Palmeiras a conseguir vaga na próxima edição do torneio continental, por meio do Brasileirão, onde a situação na tabela assusta, depois de sete derrotas em 11 partidas. De líder na 14ª rodada, o time pode cair para o sétimo lugar se perder para o Internacional, domingo.
Claro que o cenário aqui desenhado dependeria de uma sucessão de resultados ruins para o Palmeiras. A derrota para o Internacional, a vitória do Corinthians sobre o Fluminense e um empate contra o São Paulo, na segunda-feira (18). Triunfo do Fortaleza sobre o Grêmio, nesta quarta-feira, já levará o Palmeiras à quinta colocação, fase preliminar da próxima Libertadores.
Ao Palmeiras, não adianta mirar a final da Libertadores, porque o futebol atual levará à derrota e a pontos perdidos que poderão fazer o time terminar em sétimo lugar, pelo segundo ano seguido. Para quem imaginava espanholizar o Brasil com Flamengo e Palmeiras como Real Madrid e Barcelona, é impossível encontrar um dos dois gigantes espanhóis na sétima posição desde 1977, quando os madridistas ficaram em nono — o Barcelona foi sexto em 2003.
O problema não parece estar exclusivamente relacionado às falhas de Abel Ferreira. Há problemas gerados pelo desgaste das 77 partidas disputadas em 2021, o maior número de jogos entre os clubes do mundo neste ano. Mas não pode ser só isso. Ou Abel já teria gritado para dar a desculpa sobre a questão física.
O clube precisa de sobriedade e de treino. Entender onde está o problema e quais são as alternativas. A chance de ser campeão da Libertadores é recuperar a qualidade e as vitórias no Brasileirão. Ou vai perder para o Flamengo em 27 de novembro e também correr o risco de ficar fora da próxima Libertadores.
(Com informações do ge).
