Após duas derrotas consecutivas, Verdão recebe Coritiba para tentar aliviar cobranças
Por Fabricio Crepaldi e Jose Edgar de Matos — São Paulo
Uma vitória com boa exibição diante do Coxa pode fazer o time reestabelecer a confiança e afastar novamente parte dos questionamentos sobre o trabalho.
Luxa se encontra em meio a uma gangorra. De um lado, a diretoria e o presidente Maurício Galiotte pregam um discurso de continuidade e manifestam confiança no prosseguimento do trabalho. Por outro, o mesmo mandatário sofre com cobranças para demitir o treinador, inclusive de alas defensoras do comandante até poucas semanas atrás.
Vanderlei Luxemburgo e Edu Dracena na Academia do Palmeiras — Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras
A sustentação do trabalho se dá pelos resultados gerais da temporada, apegados ao título paulista sobre o Corinthians e à pandemia do novo coronavírus, que paralisou o futebol brasileiro por quatro meses e é vista como essencial para pesar na análise. Há entendimento interno de que o momento é de reconstrução.
Entretanto, a pressão sobre a diretoria alviverde atingiu um patamar importante depois da derrota de sábado para o São Paulo. Horas depois, a Mancha Verde, principal torcida organizada do Verdão, manifestou-se cobrando a demissão de Vanderlei Luxemburgo.
Antes invicto, o Palmeiras vem agora de duas derrotas consecutivas. É a pior marca da atual comissão técnica na temporada, resultado que derrubou a equipe alviverde para a sétima posição do Brasileirão. No sábado, ao falar sobre o momento do time e a cobrança por melhores desempenhos, Luxa não descartou voltar a escalar um time mais fechado.
Por todo esse momento de cobrança e críticas ao futebol que o jogo desta quarta-feira é encarado como importante para a sequência – ou não – do trabalho de Vanderlei Luxemburgo. O Coritiba que vem a São Paulo está na zona do rebaixamento e tem desfalques. O Verdão não poderá contar com Matías Viña e Gustavo Gómez, mas ainda tem esperança de poder escalar Weverton e Gabriel Menino.