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Padrasto é preso após confessar ter assassinado enteado de dois anos. Ele foi autuado em flagrante por homicídio qualificado.

O principal suspeito do crime, o padrasto da criança, identificado apenas pelo primeiro nome – Romário -, foi preso em flagrante, na manhã desta segunda-feira (7/5).

Ele prestou depoimento na delegacia, onde confessou o crime, como relatou a plantonista da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Deapca), delegada Patrícia Leão.

“Ele confessa o fato, mas diz que não teve a intenção de matar a criança; que eles estavam numa festa e que, por volta das 6:30, a crianças estava bem sonolenta e ele falou ‘vamos colocar ela pra dormir aqui na casa do vizinho’. Aí, colocaram lá e, a mãe continuava na festa e, de vez em quando, ele ia olhar.”

Conforme apuração da polícia, o crime aconteceu no momento em que o padrasto e a mãe do pequeno João Miguel da Silva Cardoso, de apenas 2 anos, deixaram a criança sozinha na casa de um vizinho para que pudessem ir a uma festa.

A delegada disse que, por ao menos três vezes, o padrasto teria ido ao quarto da criança. “Ele foi por três vezes. Na terceira vez, ele retornou com a criança no colo, porque disse que ela ‘tava’ passando mal; nesse momento a criança já ‘tava’ virando os olhos, babando muito; ele fala que chegou no local, viu que a criança tá chorando muito, tinha vomitado e aí, ele tentou acalmar a criança, sentou em cima dela, com o joelho, mas, disse que não teve agressão!”

O menino chegou a ser foi socorrido e encaminhado a uma unidade de saúde, onde não resistiu aos ferimentos. Uma testemunha, que pediu para não ter o nome divulgado, confirmou que, antes do crime, o padrasto permaneceu por vários momentos sozinho com o menino, inclusive, antes da criança passar mal e ser encaminhada à unidade de saúde.

“Ele só disse que a criança ‘tava’ passando mal e ele foi ajudar. Aí, quando ele chamou a mãe da criança, quando saiu, sai já com ela no braço, morta.”

Na delegacia, a mãe do menino se mostrou abalada com o crime e evitou falar com a imprensa. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) comprovou que João Miguel foi morto com por espancamento. A crianças apresentava várias lesões pelo corpo, inclusive um afundamento de crânio. João Miguel morava com a mãe e o padrasto na comunidade Parque Riachuelo II. O casal estava junto há poucas semanas no imóvel. O padrasto foi autuado em flagrante por homicídio qualificado. Após audiência de custódia, ele foi levado para uma unidade prisional.

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