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Operação padrão: Auditores da RF paralisam desembaraço de mercadoria e insumos para o PIM

Operação padrão: Auditores da RF paralisam desembaraço de mercadoria e insumos para o PIM
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Com informações de Samara Souza05/04/12 – Os auditores fiscais da Receita Federal (RF), em Manaus, iniciaram, nesta quinta-feira (5), uma operação padrão, com a finalidade de reivindicar melhores condições de trabalho e valorização profissional. 

Durante todo o dia, não houve desembaraço de mercadorias e insumos para o Pólo Industrial de Manaus (PIM).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Amazonas (Sindfisco), Eduardo Toledo da Silva, os auditores realizaram somente trabalho interno. “O principal foco da operação padrão é não desembaraço das mercadorias e tem o intuito de trazer o governo para as negociações com a categoria sobre os nossos pleitos.”

Um dos pleitos dos auditores fiscais é obter a prerrogativa do porte de arma irrestrito. Segundo Toledo, a profissão dele e dos companheiros é considerada de alto risco, porque, de acordo com levantamento feito pelo Sindfisco, são assassinados mais auditores fiscais do que delegados da Polícia Civil, no país.“O auditor encara, diariamente, bons e maus empresários. Os maus não querem pagar impostos, recolher tributos e, além de tudo, não aceitam fiscalização. Muitas vezes, apesar de ser uma minoria, nos ameaçam de morte. Alguns chegam às vias de fato e uma maneira que temos para nos defender é o porte de arma. Antes, quando ingressávamos na carreira, tínhamos o porte de arma irrestrito. Agora, dependemos de uma dura burocracia p’ra conseguir o porte de arma dentro da Receita Federal.”

O presidente do Sindfisco/AM informa, ainda, que a operação padrão vai se estender até o fim de abril, e em diversos setores da Receita Federal. “A operação está sendo programada setor por setor. Cada setor vai colaborar de uma maneira que ajude o nosso movimento. Pode ser que ocorram operações de pente fino, num esforço fiscal para que ocorra a sensibilização em função do movimento. Estaremos programando outras atividades, para que o governo se sensibilize com a nossa causa.”

O Amazonas tem, hoje, cerca de 270 auditores fiscais entre ativos, inativos e pensionistas, filiados ao sindicato. Manaus possui três unidades da Receita Federal: A delegacia, que cuida dos assuntos internos, a unidade da Alfândega do Porto de Manaus e a Alfândega do Aeroporto Eduardo Gomes.

3 Comentários para “Operação padrão: Auditores da RF paralisam desembaraço de mercadoria e insumos para o PIM”

  1. MANAUARA disse:

    Porque será que o SINDIFISCO não informa quantos AUDITORES foram presos, respondem processo e foram DEMITIDOS por cometerem crimes nos processos de liberação de carga. Agora querem mudar o foco para terem porte de ARMA, primeiro que eles não são policiais, não tem preparo para manuseio de arma, e o pior é a falta de postura e etica de tais fiscais. A sociedade em geral deve fazer uma campanha para que estes auditores não tenham direito ao porte arma. CADÊ A CAMPANHA DO DESARMARMENTO??? Como sempre os AUDITORES QUEREM SEREM MELHORES QUE TODOS. Daqui a pouco vamos ver auditores com cartucheira e arma na cintura achando-se o cowboy do bang bang andando nas ruas. Será que estes auditores vão passar pelo psicologo??? Com certeza muitos vão serem reprovados. Agora aonde anda a OAB que não toma uma atitude visando a respeitar a CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO BRASIL??? Agora mostra os numeros de quantos servidores da Receita Federal foram expulsos e presos por desvio de conduta?????

  2. h. fonseca disse:

    O que mais me admira nesse episodio, é quando eles falam de “burocracia”, só assim eles sentem na pele a humilhação que a RF causa a seus Contribuintes (aqueles que pagam seus salários), inclusive gostaria de deixar bem claro para os Auditores Fiscais que, eles são seres tal e qual a qualquer ser vivente do PLANETA TERRA, pois eles se acham diferenciados, tratam os Contribuintes como bandidos, querem regalias para sí só, o que diferencia eles de um trocador de Coletivos (que fica mais vulnerável), pra voce falar com um Autitor Fiscal, chega-se até a passar por Detector de Metal, agora dizer que vivem sobre ameças – uma dica, não façam por onde serem odiados e nem ameaçe um Cidadão de bem, partindo daí voces viverão em paz ok! Boa Pascoa a todos.

  3. MANAUARA disse:

    PF procura auditores da Receita envolvidos na Operação Paraíso Fiscal

    Cinco procurados participariam de esquema de venda de fiscalizações e fraudes no ressarcimento de tributos; defesa nega acusação

    Fausto Macedo, de O Estado de S.Paulo

    A Polícia Federal em São Paulo procura cinco auditores da Receita, envolvidos na venda de fiscalizações e fraudes no ressarcimento de tributos – esquema desmantelado pela Operação Paraíso Fiscal, força tarefa da PF e do Ministério Público Federal deflagrada em 2011.

    Os mandados de prisão contra os auditores foram expedidos por ordem do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3), que derrubou liminares que favorecia o grupo. Oficialmente, eles são considerados foragidos.

    Segundo a Procuradoria Regional da República são procurados os auditores João Francisco Nogueira Eisenmann, José Cassoni Rodrigues Gonçalves, José Geraldo Martins Ferreira, Kazuo Tane e Rogério César Sasso. Também está sendo procurado Carlos Dias Chaves, apontado como doleiro e sócio de empresas de um dos auditores.

    A defesa nega os crimes atribuídos aos auditores. A defesa rechaça a versão de que eles integravam esquema de venda de fiscalizações.

    A Procuradoria Regional da República da 3ª Região (PRR-3) obteve cassação de liminares concedidas pela juíza convocada Silvia Rocha e a consequente restauração da prisão preventiva dos cinco auditores fiscais lotados na Receita Federal de Osasco.

    Os auditores são formalmente acusados de corrupção, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas a partir de suposto esquema milionário de venda de fiscalizações e fraudes no ressarcimento de tributos.

    Os auditores foram alvos da Operação Paraíso Fiscal, desencadeada por ordem do juiz Márcio Cattapani, da 2.ª Vara Criminal Federal em São Paulo. Eles foram colocados em liberdade por ordem da juíza Silvia Rocha, que atua no Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3).

    Segundo a Procuradoria, os auditores investigados têm gastos incompatíveis com seus rendimentos, veículos registrados em nome de familiares, titularidade de contas no exterior não declaradas às autoridades brasileiras e aplicações no mercado de capitais que chegam a R$ 70 milhões.

    A Procuradoria aponta existência de “fortes indícios de adulteração de processos fiscais e fraude em fiscalizações, além de elementos que indicam prática de advocacia administrativa para prestar assessoria em assuntos fiscais, incluindo formas variadas de burlar o pagamento de tributos”.

    Por maioria de votos, a 1.ª Turma do TRF3 cassou as liminares que concederam o relaxamento das prisões a cinco auditores fiscais e decretou novamente as ordens de custódia preventiva contra todos eles e contra mais um integrante do grupo, apontado como sócio de um dos auditores e que teria atuado como doleiro para ocultar valores.

    Para manter a liberdade provisória obtida com as liminares, os advogados de defesa sustentavam que a segregação dos auditores fiscais seria desnecessária, uma vez que eles foram suspensos do exercício da função pública e tiveram suas contas bancárias e aplicações financeiras bloqueadas por decisão da 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo, especializada em crimes financeiros.

    A defesa alegava ainda constrangimento ilegal em razão de suposto excesso de prazo para o encerramento da instrução criminal e ausência de pressupostos que autorizassem o decreto de prisão.

    Fonte: http://www.noticiasfiscais.com.br/2012/04/11/pf-procura-auditores-da-receita-envolvidos-na-operacao-paraiso-fiscal/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+EditoraResenhaDeNotciasFiscaisLtda+%28Resenha+de+Not%C3%ADcias+Fiscais%29

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