Se o alvo é esse, a missão, então, na visão da matemática, é encarar uma chance de apenas 1% para conquistar uma vaga entre os quatro primeiros colocados da Série B, que garante classificação à Série A.

O número é calculado pelo site Info Bola, do matemático Tristão Garcia. Ele reflete a fase do Cruzeiro. Passadas 16 rodadas, a equipe soma apenas 13 pontos, com cinco vitórias, quatro empates e sete derrotas, ocupando a penúltima posição (clique e veja a classificação). É bom lembrar que o clube iniciou a Série B com seis pontos negativos por causa de uma punição imposta pela Fifa.

A penalidade prejudicou, mas a campanha não engrenou. Nas últimas sete rodadas, venceu apenas uma, com quatro derrotas e dois empates. A sequência custou o cargo ao técnico Ney Franco.

O Cruzeiro buscou Luiz Felipe Scolari. O risco de um novo rebaixamento atormenta o torcedor. Porém, o discurso do treinador é de reconstrução.

“O Cruzeiro no momento é Série B, mas não ficará na Série B. O Cruzeiro é grande, será grande novamente e continua grande. Apenas o momento atual é um pouco diferente, e nós vamos trabalhar para mudar” – Felipão.

O primeiro passo do Cruzeiro com o novo treinador é nesta terça-feira, quando a equipe enfrenta o Operário, no Paraná. Felipão, inclusive, se apresenta ao elenco em Curitiba, onde o grupo encerra a preparação para o jogo válido pela 16ª rodada.

A nova era Felipão no Cruzeiro terá 22 partidas para buscar o objetivo de voltar com o clube, a poucos meses de festejar o centenário, à Série A do Campeonato Brasileiro. São 66 pontos em disputa. O time vai precisar de um aproveitamento de aproximadamente 75% para manter o sonho vivo.