“A título de esclarecimento – discorre o deputado -, convém frisarmos que periculosidade é diferente de insalubridade, que já existe e possui lei que estabelece um percentual que varia de 20% a 40%, enquanto periculosidade é um fato novo, referente a um estado de risco, de perigo da contaminação dos profissionais de saúde pública pela pandemia viral, falo do perigo da contaminação e médicos, de enfermeiros, de técnicos de enfermagem e de outros trabalhadores de saúde na luta pela preservação de vidas”.
Segundo Belarmino Lins, o atual estado de calamidade vivido pelo Amazonas em função da pandemia, com o preocupante aumento dos casos de infectados e de óbitos no Estado, exige redobrados esforços dos trabalhadores de saúde, tornando a concessão do novo adicional “uma questão de justiça”.
“Reconhecemos que os profissionais de saúde, neste momento de forte pandemia, exercem atividades de altíssimo risco, contatando diretamente com pacientes portadores do coronavírus, completamente expostos à contaminação na sua luta para salvar seus semelhantes. Por isso, entendo que a compensação financeira que solicitamos ao Governo do Estado e à Prefeitura de Manaus é uma questão profundamente humanitária”.
De acordo com o parlamentar progressista, seja em hospitais ou em clínicas, os trabalhadores de saúde diariamente são obrigados a enfrentar situações de grande risco, “e o pior, afirma ele, é que essa situação poderá ficar mais grave com o flagrante déficit de profissionais que já existe em consequência da pandemia desenfreada, a sobrecarga de trabalho é super estressante e desumana”.