— É normal isso, é sobre respeito. Ele é o melhor jogador do mundo, é um privilégio tê-lo jogando conosco, sempre disse isso. Se houver um pênalti, ele é que vai bater, ponto. No segundo, ele me disse: “vai e bate”. Já estava no final, ele meu deu a bola e fui bater — comentou Mbappé, em entrevista ao “Canal +”, logo após a partida.

Esse pênalti sofrido pelo atacante ocorreu por volta dos 27 minutos do segundo tempo, quando o jogo estava 2 a 2. Mbappé abriu o placar, ainda no início da partida, e depois deu o passe para o primeiro gol de Messi, o do empate parcial, aos 21 minutos da etapa final.

Apesar do pênalti perdido nos acréscimos, Mbappé foi eleito pela Uefa o melhor em campo.

Não foi uma vitória tranquila. O RB Leipzig deu trabalho no Parque dos Príncipes, foi melhor no primeiro tempo e poderia ter saído com resultado melhor. Teve mais finalizações do que o PSG (17 a 12) no geral. Mbappé não considera que a sua equipe jogou mal.

— Todo jogo na Champions é difícil. Estávamos em casa e diante de nossa torcida. Vencemos e estamos na liderança do grupo, é o que conta. Não tivemos um jogo ruim, acredito que houve bons aspectos, outros não. Não diria que tivemos sorte, nós criamos a nossa sorte.

Paris Saint-Germain e RB Leipzig voltam a se enfrentar já na quarta rodada da Champions, no dia 3 de novembro, na Alemanha. O time francês lidera o Grupo A do torneio, com sete pontos, um a mais do que o Manchester City, que goleou o Brugge por 5 a 1. A equipe alemã segue zerada, em situação complicadíssima.