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Matadores do cabeleireiro são condenados pelo Júri Popular

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Com o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) sendo representado pelo promotor de justiça George Pestana Vieira e seu assistente Ubiratan George Pinto de Almeida, a 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus julgou a Ação Penal de competência do Júri de número 0235260-76.2017.8.04.0001, e condenou Géssica Alves Alho, a 18 anos de reclusão; Hadyson Rafael Bonates, a 18 anos de prisão; Alana Holanda de Freitas, a dois meses de prisão; Dione Costa dos Santos, a 18 anos;  e José Matheus da Costa Vieira, a 18 anos.  Todos acusados da morte de João Felipe de Oliveira Martins, em 30 de agosto de 2017, por volta de 15h40, em um salão de beleza localizado na Rua Taraucá, n.º 05, bairro Vieiralves, em Manaus. Diego Sabina de Araújo que também era réu no processo teve a punibilidade extinta devido sua morte.

A ré Géssica Alves Alho foi representada pelo defensor público Elmison Rosa Bezerra. O réu Hadyson Rafael Bonates teve em sua defesa o defensor público Rafael Albuquerque de Maia. Alana Holanda foi representada pelo advogado Orlando Patrício de Sousa. Dione Costa dos Santos teve como advogado, Edmilson Freitas Mesquita, e José Matheus da Costa Vieira foi defendido pela advogada Sandra Regina dos Santos.

Com a condenação, o magistrado manteve a prisão dos réus, Hadyson Rafael Bonates,  Dione Costa dos Santos e José Matheus da Costa Vieira, sendo que Alana Holanda de Freitas  já cumpriu a pena. Géssica Alves Alho também teve decretada a prisão, porém, pelo fato de ela estar amamentado um recém-nascido ficará em prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.

O crime

De acordo com o inquérito policial que originou a denúncia do Ministério Público do Estado do Amazonas, no dia 30 de agosto de 2017, por volta das 15h40, em um salão de beleza localizado na Rua Taraucá, n.º 05, bairro Vieiralves, em Manaus, o cabeleireiro João Felipe de Oliveira Martins foi morto em seu local de trabalho a tiros de arma de fogo por Diego Sabina de Araújo. Diego teria agido a mando de José Matheus da Costa Vieira, pois trabalha para este no tráfico de drogas.

Matheus teria encomendado a morte da vítima para assegurar a impunidade pelo homicídio de Cristine Martins da Silva, ocorrido em 2011, pois o mesmo era acusado de matar Cristine no terminal de ônibus do Mauazinho. Cristine Martins da Silva era irmã de João Felipe de Oliveira Martins, sendo que este era testemunha na ação penal que apura a morte da irmã. Com a eliminação de João Felipe, que era testemunha chave no processo da morte da irmã, Matheus acreditava que pudesse ser absolvido

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