A informação é de um diretor do Sindicato dos Guias de Turismo do Estado do Amazonas, que não se identifica na reportagem. Por medo de represálias, ele afirma que hoje em Manaus, apenas 80 profissionais estão aptos a oferecer o serviço, o restante, aproximadamente 400, não estão preparados para exercer as atividades e atuam de forma clandestina.
Um clandestino cobra R$ 100 para oferecer um serviço, enquanto um oficial recebe em média R$ 300. O valor afugenta as empresas de turismo. E de acordo com ele, e os ilegais têm prioridade.
O preço mais em conta do clandestino pode até ajudar nesses tempos de crise, mas de acordo com o guia de turismo, outros problemas sérios, como prostituição, fazem parte das atividades dos guias não legalizados. O profissional vai além, e diz que 99% oferecem serviços proibidos aos turistas que visitam a capital.
A crise econômica também é citada pelo guia de turismo para o aumento dos problemas no setor. Segundo ele, muitos profissionais estão buscando outras atividades para sustentar as famílias.
Para ser um guia turístico legalizado é preciso fazer curso e ser licenciado pelo Ministério do Turismo.
