– Ainda não estava fechado. Esperávamos o aval para fazer os exames médicos. O que aconteceu foi a situação salarial. Não teve nada de problema médico. Eu sou do Rio, de Niterói, e queria jogar no Rio. A questão é que eles (Vasco) não têm condições de pagar o meu salário. O meu salário é alto porque conquistei no campo. Não conquistei isso através de esquema, nem nada. Não tive lesão, nem nada. Os caras não me contrataram porque não têm dinheiro. A verdade é essa – afirmou Jucilei, em entrevista ao jornal “O Dia”, nesta terça-feira.

Apesar disso, Jucilei ainda poderá deixar o São Paulo. Ele tem sondagens de clubes asiáticos, e o Tricolor espera resolver uma transferência, pois o atleta tem um salário considerado alto para um reserva. O clube tem como missão para 2020 reduzir os custos da folha do elenco e por isso está disposto a negociá-lo.

– A princípio, eu estou esperando as coisas aconteceram. Se nada acontecer até quinta, eu volto para o São Paulo. Eu tenho dois anos de contrato com o São Paulo ainda. Eu queria jogar no Rio para ficar perto da família. O Vasco tinha que me agradecer porque me disponibilizei a jogar no Vasco. A situação que se encontra o clube hoje, o Vasco tinha que me agradecer – disse Jucilei.

Jucilei foi oferecido na semana passada, as direções dos clubes conversaram, mas a negociação não andou. Além do salário considerado alto para os padrões do clube, pesaram o histórico de lesão e a inatividade de Jucilei, pouco aproveitado no Morumbi no ano passado.

Neste momento, a situação do jogador é diferente da de outros emprestados que retornaram ao São Paulo e não participaram da pré-temporada, como por exemplo Tréllez e Jonatan Gómez. Isso porque ele trabalhou com Fernando Diniz, mas diante da possibilidade de sair foi liberado dos treinamentos. Os outros estão fora dos planos desde o início de 2020.

A camisa 8, anteriormente usada por Jucilei, foi repassada a Tchê Tchê. O jogador tem contrato com o São Paulo até dezembro de 2021