No UFC 126, em fevereiro, a grande atração era a “luta do século” entre os brasileiros Anderson Silva e Vítor Belfort, em Las Vegas. No mês seguinte, em Nova Jersey, foi o confronto da sensação Jon Jones com a fera Maurício Shogun. Desta vez, numa inédita edição em Toronto, o que chama a atenção não é exatamente um ou outro nome dentro do octógono, mas o conjunto da obra. O gigantismo do UFC 129, que acontece a partir das 22h (horário de Brasília) deste sábado, na cidade canadense, é o que o faz ser histórico.
SAINT-PIERRE: GSP é o astro do UFC 129
LYOTO X COUTURE: As sete maiores vitórias de cada um
UFC RIO: Mais um brasileiro no card de lutas
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A começar pela seleção das lutas, considerada a melhor dos últimos tempos. O card principal terá dois campeões do mundo – o canadense Georges Saint-Pierre (GSP), dos meio-médios, e o brasileiro José Aldo, dos penas – colocando em jogo seus cinturões. Antes, a lenda americana Randy Couture, de 47 anos, que já anunciou aposentadoria para depois do evento, enfrentará outro ex-campeão dos meio-pesados, o brasileiro Lyoto Machida.
Isso tudo para a maior plateia do UFC. Realizados em geral em ginásios, os eventos costumam atrair entre 18 mil e 25 mil pessoas. Desta vez, será em um estádio de beisebol, o Rogers Centre. A quantidade de ingressos vendidos surpreendeu até o presidente do UFC, Dana White.
– Esse é o maior evento que o UFC já teve. Estava seguro de vender 32 mil ingressos, mas não imaginava vender 55 mil, e de forma tão rápida – confessou, na entrevista coletiva para promover as lutas.
As luzes dos holofotes procuram Saint-Pierre, o nome principal da noite . Campeão desde 2007 e dono de um cartel com 21 vitórias e apenas duas derrotas, GSP, como é conhecido, será desafiado pela sétima vez. Do outro lado, um americano invicto nos últimos 15 combates, Jake Shields.
– Vai ser uma luta dura. Eu tenho um desafio muito grande – admite o campeão.
Shields não perde desde 2004. O triunfo mais importante foi sobre o ex-campeão do Pride Dan Henderson, em abril de 2010.
– Ajudou a aumentar minha confiança. Provou que posso derrubar qualquer um, e pretendo fazer o mesmo com o GSP – provoca Shields.
A torcida presente ao estádio do Toronto Blue Jays, time de beisebol, não vai apoiar em peso apenas Saint-Pierre. Outro lutador do Canadá subirá ao octógano para disputar título mundial. Mark Hominick, cujo apelido é “A Máquina”, com 20 vitórias e oito derrotas, é o desafiante da vez de José Aldo. Este, sim, uma máquina de nocautes. Nascido em Manaus e radicado no Rio, ele venceu desse modo sete de seus oito últimos confrontos. E foi eleito o melhor lutador peso-por-peso de 2010 .
– Já lutei outras vezes na casa do adversário. É no octógono que a gente vê quem é quem, não tem essa de torcida — diz Aldo, com 18 vitórias (12 por nocaute) em 19 lutas.
O outro brasileiro da noite, Lyoto Machida, terá a chance da recuperação . Até pouco tempo atrás imbatível e hoje contestado, o “Dragão” vem de duas derrotas e vai encarar um “monstro” da história do UFC, o veterano Randy Couture . Se tiver mais um resultado negativo, poderá até perder o emprego no UFC.
– Se você é estreante, ou campeão, ou desafiante, tanto faz, a pressão sempre existe. A gente tem é que achar um meio de reduzí-la – afirma.
As outras duas lutas do card principal são Vladimir Matyushenko x Jason Brilz (meio-pesados) e Mark Bocek x Ben Henderson (categoria leve).
Adora ver dois homens se pegando né? Sei…
RESPOSTA: Queria muito ver sua mãe, mas…..
187.116.168.36. Está registrado. A gente se encontra.
Eu te acho