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Inspeção da Defensoria Pública na Maternidade Ana Braga identifica necessidade de melhorar a assistência ao parto na unidade

Após realizar uma inspeção na Maternidade Ana Braga, situada no bairro São José, zona Leste de Manaus, na manhã dessa quinta-feira (28/2), a Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) identificou a necessidade de melhorias na assistência ao parto na unidade, que é referência no Estado.

Além de informações recebidas da diretora da unidade, Gláuria Tapajós Said, os defensores Carol Souza, Suelen Paes e Thiago Rosas vão analisar documentos e relatos ouvidos no local para fazerem recomendações à direção da unidade.

A decisão de realizar inspeções, que vão acontecer nas demais maternidades da capital, foi tomada a partir da instauração de um Procedimento Administrativo de Apuração de Dano Coletivo (PADAC) para investigar casos em série de violência obstétrica nas maternidades e hospitais públicos e privados no Amazonas. A iniciativa ocorre em função do volume de casos semelhantes recebidos e acompanhados pela DPE-AM, incluindo a morte de uma mulher de 35 anos e de um bebê durante o parto, na Maternidade Balbina Mestrinho, na madrugada do último dia (17 deste mês)

Entre os destaques verificados na Maternidade Ana Braga, está a necessidade de ampliação do número de leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) maternas.

“Colhemos vários dados e vamos trabalhar no tratamento deles com o objetivo de buscar uma parceria com as unidades para tentar, extrajudicialmente, melhorar a assistência de forma que as diretrizes do Ministério da Saúde sejam seguidas”, explicou a defensora Suelen Paes, destacando a importância de se priorizar práticas atualizadas da medicina baseadas em evidências. Só se isso não for conseguido, a DPE-AM buscará judicialmente resolver os casos de denúncias registrados.

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