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Policiais de Iranduba, na Região Metropolitana de Manaus (RMM), respondem a altura e evitam a invasão da delegacia do município, por bandidos que tentavam resgatar colegas. Pela manhã, em entrevista à Rede Tiradentes, o secretário da segurança pública do Amazonas, coronel PM Paulo Roberto Vital, negou a invasão.
“Não chegou a ser uma invasão! Foi uma tentativa! E se deram mal, porque nós estamos atentos! Iranduba agora está evidência por causa do roubo ao Banco do Brasil, em que os elementos cavaram um túnel para pegar dinheiro, e, agora, com essa tentativa, para resgatar elementos de alta periculosidade e envolvidos com o tráfico, que já estão presos e que já estão sendo recambiados para Manaus, tiveram a resposta merecida! O nosso pessoal rechaçou, três elementos foram presos, outros saíram feridos e assim vai acontecer em qualquer tentativa, porque a ordem é reprimir a altura, na mesma proporção da agressão que estivermos sofrendo. E aqueles que tentarem, terão a resposta que demos agora, com os nossos policiais da delegacia de Iranduba!”
O secretário saiu em defesa da nomeação do coronel PM Roosevelt de Almeida para o comando do Programa Ronda no Bairro. “O processo a que eles responde, qualquer um de nós que atua ‘na ponta’, que está combatendo a criminalidade, defendendo a sociedade, está sujeito, diferentemente de quem está na atividade meio, nos gabinetes, na administração etc. Trata-se de um profissional qualificado para o cargo que hora passa a exercer, e a resposta a tudo isso que está sendo assacado contra ele, tentando denegrir sua imagem, vai ser dado pelas ações que estamos implementando e que a sociedade já começa a sentir seus resultados. O princípio da Justiça entre condenar – não digo um justo – mas condenar um denunciado e absolver um inocente, que seja feita a Justiça, se absolvendo um inocente.
O coronel Paulo Roberto Vital disse que as informações divulgadas nesta sexta-feira (11), por um jornal da cidade, de que as balas usadas no assassinato do delegado Oscar Cardoso, morto no final do mês passado, teriam saído do arsenal da secretaria da segurança pública são precipitadas.
“Às vezes, os veículos de comunicação, no intuito de dar as manchetes em primeira mão, cometem deslizes. Portanto é precipitado se dizer que a munição que foi utilizada no crime de execução do delegado Oscar tenha sido da Secretaria da Segurança Pública. Já se sabe quem executou o delegado e este criminoso não pertence aos quadros da Secretaria da Segurança!’
Indagado sobre o nome do assassino do delegado Oscar Cardoso, o secretário Paulo Roberto Vital respondeu: “Lógico!”, afirmou!
O secretário Paulo Roberto Vital classificou como especulações as informações sobre mudanças em postos de comando da Secretaria da Segurança Pública, que circularam nos últimos dias, mas acrescentou, se elas acontecerem, serão naturais.
