Portal da CBN MANAUS
O desembargador Ari Jorge Moutinho comemora o primeiro ano na presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), com uma série de realizações, à frente do judiciário estadual. Nesta quinta-feira (04), em entrevista ao CBN Manaus, o desembargador destacou, entre essas ações, a transparência da gestão.
“Das coisas mais importantes que eu posso dizer, é aquilo que a sociedade tanto reclamava: a transparência dos atos do Poder Judiciário Amazonense. Eu tenho procurado ser o mais transparente, e o ente público Poder Judiciário Amazonense tem apresentado a transparência de forma muito clara, sem nenhuma dúvida, dando publicidade a todos os nossos atos, enfim, levando as informações necessárias ao conhecimento da população amazonense.”
Ari Moutinho também ressaltou a inauguração de fóruns, no Interior do Estado. “Nós todos sabemos da carência de fóruns, pelo grande Amazonas, notadamente, em comarcas importantíssimas. O exemplo é a comarca de Maués. É um município de 180 anos, que, ao longo de todos esses anos, nunca teve uma casa condigna para abrigar as instalações do Poder Judiciário.”
O desembargador anunciou, ainda, para daqui a 15, a inauguração do novo prédio anexo do Tribunal de Justiça do Estado.
“O nosso tribunal ficou pequeno para a grande demanda. Faremos a inauguração do ano, construído já na maninha administração, e, o que é mais importante, todos esses prédios foram construídos rigorosamente, no limite das licitações.”
O desembargador Ari Moutinho analisou as manifestações dos últimos dias, por todo o país como legítimas, mas condenou o vandalismo resultante da infiltração de maus brasileiros, nos movimentos.
“Eu vejo de forma legítima. Devemos ter todo o respeito pela manifestação popular. Eu só acho estranho, e lamento, e não concordo, é quando ela ultrapassa os limites da manifestação popular e passa para a balbúrdia, o desrespeito, a destruição do patrimônio público. Isso eu não concordo!”
“A resolução que foi criada pelo tribunal permite que o juiz, quando necessário, possa solicitar o apoio desses juízes sem rosto. Essa comissão, composta de três magistrados, que serão designados pela Corregedoria Geral de Justiça, em caráter sigiloso, a fim de que ele não fique exposto à sanha dos criminosos. Isso é uma medida que protege o magistrado e uma proteção razoável, porque, o verdadeiro bandido, aquele que está determinado a praticar um crime, usará de todos os meios ilegítimos, para alcançar o seu objetivo, que é assassinar alguém. Mas protege. Não tenha dúvida! Leva uma boa proteção ao magistrado!”
Ari Moutinho destacou, ainda, a regulamentação do chamado ‘Juiz sem Rosto’, para dar segurança aos juízes, no combate do crime organizado.
A inauguração do novo anexo do Tribunal de Justiça do Amazonas acontece ainda este mês.
Transparente são dois salários que Neto recebe, um como Secretário Geral de Administração e outro como Diretor Técníco. Essa é uma realidade registrada no Portal da Transparência do TJAM. Nada mais que um assalto público ao erário do Poder Judiciário.