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Gratuidade no transporte é fiscalizada pela Arsepam em parceria com Procon e SNPH

A operação partiu de uma denúncia e uma empresa foi notificada

– (foto: Divulgação / Arsepam) –

Uma operação realizada nessa terça-feira (01/06) pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam) fiscalizou a prestação de serviço no transporte hidroviário intermunicipal de passageiros, voltada ao cumprimento das gratuidades garantidas por lei às pessoas com deficiências, idosos, policiais militares e civis. A ação ocorreu na balsa cinza e contou com a participação do Instituto Estadual de Defesa do Consumidor (Procon-AM) e da Superintendência Estadual de Navegação Portos e Hidrovias (SNPH).

A partir de denúncia formalizada na Arsepam, por um policial militar que alegou o descumprimento desse direito, os fiscais do Procon prontamente solicitaram a lista oficial de passageiros que obtiveram a gratuidade, demanda que será respondida oficialmente pela empresa autuada. À Arsepam e SNPH coube a fiscalização das medidas sanitárias contra a Covid-19.

Atualmente, as lanchas estão saindo da balsa cinza com cerca de 20 passageiros. Segundo Antônio Abreu, dono de uma das embarcações, o fluxo de pessoas caiu em mais de 50% por conta da pandemia.

No próximo dia 10 de junho, o Projeto de Lei Nº 44/2020, que irá regulamentar o serviço de transporte hidroviário de passageiros, será debatido em audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM). O projeto estabelece, dentre outros parâmetros fundamentais para o funcionamento eficaz desse modal, a garantia do direito à gratuidade total ou parcial a essas categorias. Além disso, a regulamentação também proporcionará ambiente favorável ao investimento privado no setor.

O presidente da Agência Reguladora, João Rufino, destaca a importância do projeto de lei. “O Amazonas é um estado onde o transporte fluvial é de extrema importância, pois na maioria de seus municípios, o deslocamento ocorre primordialmente pelo modal fluvial. Regulamentar esse serviço é colaborar para que haja qualidade e segurança que todos os usuários merecem”, enfatizou.

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