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Gabinetes de Brasília não sabem das dificuldades para fazer Segurança Pública na Amazônia, afirma secretário de Inteligência da SSP-AM

O coordenador do III Seminário Internacional de Segurança da Amazônia (II Sisam) e secretário de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), delegado Sandro Sarkis, disse hoje (10/5) que as autoridades do governo federal não sabem das dificuldades dos profissionais de Segurança para fazer Segurança Pública no Amazonas. “Os gabinetes frios de Brasília não sabem das nossas dificuldades para fazer Segurança Pública na Amazônia.”

Em entrevista à Rede Tiradentes, Sarkis, que é vice-presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Amazonas (Adepol), disse que o principal assunto a ser discutido no III Sisam será a questão da Fronteira, por onde entra boa parte da droga que chega à capital do Amazonas, abastece boa parte dos centros de consumo no Brasil e de fora do país.

De acordo com o delegado, a droga produzida no Peru e na Colômbia é a principal causa da violência, principalmente nas capitais, por que gera conflitos entre as facções criminosas, por causa da guerra pelo controle do tráfico nas áreas onde atuam.

“Nós temos hoje como vizinhança, Peru e Colômbia, que são os maiores produtores de cocaína no mundo. O Amazonas consome muito pouco”, diz, “mas tudo passa por aqui e, nessa passagem, gera violência na capital e nos municípios do Interior. “Onde a droga chega, impacta nas pessoas de forma muito crucial muito negativa!”

Falando sobre o papel da Secretaria de Inteligência da SSP-AM, Sarkis disse que o órgão trabalha de  forma direcionada ao crime organizado. “Levantar, de forma precisa, as ações do crime organizado, fazendo papel de assessoramento às forças policiais do Estado.”

Segundo o secretário, o governador Wilson Lima se reocupa com a questão do aumento da criminalidade e da violência no Interior, nos últimos anos, e definiu que as Forças de Segurança se voltem para para o combate à criminalidade de forma mais efetiva nos municípios do Estado.

Segundo Sarkis, ao final do evento, será ser criada a “Carta de Manaus”, que será encaminhada às autoridades de Brasília.

Conforme o secretário, a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, é esperada para o encontro, mas ainda não está confirmada, devido à agenda de Moro. Mesmo assim, ele para é esperado para o encerramento do evento.

Podem participar do III Sisam profissionais da Segurança, estudantes e profissionais do Direito e o público interessado.

O evento acontece de 22 a 24 de maio, no Tropical Hotel Manaus, com a participação de especialistas nacionais e internacionais.

As inscrições para associados da Associação dos Delegados de Polícia do Amazonas (Adepol) e CESAM custam apenas 3 latas de leite em pó; para Policiais Miliares e Civis, 3 latas de leite em pó OU R$ 50; servidores da SSP, 3 latas de leite em pó e estudantes e profissionais em geral pagam R$ 50.

Para se inscrever e outras informações, acesse o site do SISAM: www.cesam,org.br/sisam ⚠

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