Muito além da reforma da Previdência, a agenda legislativa de real interesse dos políticos que miram as eleições de 2018 é a reforma eleitoral. Presidentes dos maiores partidos estão engajados em uma articulação para aprovar, até setembro, um fundo bilionário para o financiamento das campanhas e uma anistia ao caixa dois. O pacote ainda prevê o fim das coligações proporcionais e a cláusula de desempenho.
Líderes das maiores bancadas do Congresso – PMDB, PSDB, PT, PP, PR e PSD – comandam as discussões e se mobilizam para que as propostas ganhem velocidade no mesmo ritmo que a votação da reforma previdenciária, que é a prioridade do governo.
Eles correm contra o tempo, porque as mudanças precisam ser aprovadas nas duas Casas até setembro – um ano antes do pleito – para vigorar nas próximas eleições. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comprometeu-se a pautar os projetos.