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Flamengo se impõe de forma incontestável e elimina o Galo em Noite de Arrascaeta

Dorival tinha um plano. E os jogadores o tornaram ainda melhor.

Em uma noite impecável e incontestável, o Flamengo eliminou o Atlético-MG da Copa do Brasil com autoridade e nos faz lembrar daquele dilema de um antigo comercial de biscoitos: o coletivo foi tão dominante porque individualmente quase todos os jogadores tiveram grande atuação ou quase todos tiveram grande atuação porque o coletivo estava muito bem ajustado?

Dorival comemora gol de Arrascaeta, em Flamengo x Atlético-MG, pela Copa do Brasil  — Foto: André Durão/ge

Dorival comemora gol de Arrascaeta, em Flamengo x Atlético-MG, pela Copa do Brasil — Foto: André Durão/ge

O torcedor do Flamengo não está preocupado com isso. A quinta-feira é para festejar a melhor exibição em muito tempo, com direito a chuva para lavar a alma no inferno que foi transformado o Maracanã diante de um Galo que estava entalado na garganta.

Desde o minuto inicial, o Flamengo se impôs contra de um adversário que em momento algum conseguiu equilibrar as ações. Bem ajustado no posicionamento no campo de ataque, o time de Dorival Júnior pressionava a saída de bola de um Atlético que sequer conseguiu encaixar contragolpes.

Thiago Maia fez sua melhor apresentação com a camisa rubro-negra e foi determinante no perde e pressiona, assim como o sempre incansável João Gomes. Com o time mais compacto, a dupla de volantes tinha a exigência de desarmar e já via a bola sobrar limpa para Éverton Ribeiro e Arrascaeta encontrarem espaços na bem postada defesa atleticana.

Esses espaços quase sempre apareciam pela direita, com Rodinei oferecendo força física e profundidade. Pelo setor, o Flamengo começou a empurrar o Galo para dentro de sua área e Everson fez pelo menos três grandes defesas no primeiro tempo.

Arrascaeta decidiu para o Flamengo — Foto: André Durão

Arrascaeta decidiu para o Flamengo — Foto: André Durão

Não deu para segurar, porém, a finalização de carrinho de Arrascaeta após Pedro fazer o papel de garçom. Golaço – muito pela ação do centroavante – que fez justiça a um primeiro tempo de amplo domínio rubro-negro.

O Atlético até parecia demonstrar maior ímpeto ofensivo na volta do intervalo, mas pouco efetivo. David Luiz e Léo Pereira se revezaram na marcação de um Hulk que pouco teve com quem dialogar. Chance de finalização mesmo apenas uma, que foi por cima do gol.

Flamengo seguia senhor do jogo com um Éverton Ribeiro tirando soluções da cartola para encontrar espaços, fosse com passes, fosse com dribles. Se fosse para sair o gol que direcionaria a classificação, tudo indicava que seria rubro-negro. E foi, com Arrascaeta de peixinho após nova assistência de Pedro no primeiro pau.

O Maracanã explodiu, e o Atlético se jogou ao ataque. Dorival trocou Pedro por Marinho para explorar os espaços com velocidade, e mais uma vez o plano deu certo. O atacante deixou Júnior Alonso para trás em contra-ataque que resultou na expulsão do paraguaio.

Por mais que o time mineiro ainda apelasse para chuveirinhos, Santos não fez uma defesa sequer nas sete finalizações contra 21 do Flamengo. Dorival tinha um plano. E ele deu muito certo!

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