As famílias dos 64 presos mortos na rebelião do sistema penitenciário do Amazonas começaram a ser atendidos pelo mutirão de atendimento da Defensoria Pública do Estado (DPE/AM). Ao todo mais de 20 defensores públicos se alternaram em dois de dias de atendimento exclusivo.
Durante os atendimentos, várias famílias que estão sem contato com presos, alegaram que eles podem estar mortos, porém os nomes não constam na lista disponibilizada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/AM).
A comissão de direitos humanos da DPE/AM, afirma preocupação com o estado da cadeia pública Raimundo Vidal Pessoa que foi desativada por não ter condições humanas de funcionamento e voltou a abrigar mais de 200 presos.
Até o fechamento da matéria, a Defensoria não divulgou se todas as 64 famílias dos presos mortos no massacre procuraram a defensoria.
A Defensoria ainda informou que defenderá que cada família dos 64 presos mortos em penitenciárias do Estado receba uma indenização de cerca de R$ 50 mil. Um total de R$ 3,2 milhões.
