Lutador, que já sofreu suspensão devido ao turinabol, apresenta 33 picogramas e, por ser uma quantidade ínfima, teste mostra que são resquícios e não uma nova ingestão do atleta
Por Combate.com — Las Vegas, EUA
Jon Jones retomou o topo do peso-meio-pesado do Ultimate no fim do ano passado ao vencer Alexander Gustafsson no UFC 232. Entretanto, nesta quinta-feira, seu nome voltou a ser relacionado a substâncias proibidas. Isto porque “Bones” – em exame de urina da VADA (Associação Voluntária Antidoping), coletado no dia da pesagem do evento, 28 de dezembro -, apresentou quantidades mínimas (33 picogramas) de turinabol, a substância que provocou sua suspensão por 15 meses e tornou a segunda vitória contra Daniel Cormier em “No Contest” (sem resultado), em 2017.
Teste de Jon Jones foi feito na véspera do UFC 232 — Foto: Getty Images
Em entrevista ao site “MMA Fighting”, Andy Foster, da Comissão Atlética da Califórnia, manteve o discurso de que, por ser uma quantidade pequena, assim como se deu nos testes pré-luta, tratam-se de restos da sustância e não um novo episódio de doping, assunto que vem assombrando o campeão nos últimos anos.
– Os cientistas mantiveram o discurso. Jones já foi punido por esses metabólitos. Não há como punir duas vezes pela mesma infração.
Dono do cinturão da categoria, Jon Jones – que ainda tem pendências a resolver com a Comissão Atlética de Nevada – defenderá o título contra Anthony Smith, dia 2 de março, no UFC 235, em Las Vegas, caso seja liberado pelo órgão para atuar na cidade.