O vice-governador e secretário estadual da saúde, Defensor Público Carlos Almeida Filho, reafirmou, nesta quinta-feira (7/3), que as vacinas contra a gripe A H1N1, que já vitimou 17 pessoas na capital e no Interior do Estado, devem chegar a Manaus até o dia 15 deste mês.
Em entrevista à Rede Tiradentes, o secretário falou, ainda, sobre o abastecimento de remédios das unidades de Saúde e revelou que o levantamento feito no setor mostrou que, dos mais de 1.500 itens obrigatórios que deveriam estar à disposição da população, a Susam está sem pelo menos 892. Segundo Almeida, todas as providências estão sendo tomadas para evitar desabastecimento, mas dentro das regras legais.
O secretário afirmou que vai fazer reuniões com as direções de todas as unidades, para saber quais as principais necessidades delas, de forma que o atendimento à população não seja prejudicado.
Falando sobre o relacionamento com as cooperativas que prestam serviço de Saúde para o Estado, Carlos Almeida disse que o governo se preocupa com o comprometimento da administração em relação aos gastos com pessoal. Segundo ele, esses valores ainda estão sendo apurados, para que as providências em relação a isso sejam as corretas.
O Secretário revelou que, em pleno 2019, a Susam ainda não tem um sistema informatizado para o acompanhamento do setor de Saúde e que os gastos são da ordem de R$ 290 milhões mensais.
Conforme Almeida, o que está em andamento neste momento é a análise dos contratos em execução. Posteriormente, será feita uma análise do modelo da prestação de serviços. Para Almeida, o ideal seria que houvesse um equilíbrio entre esses dois fatores.
Para o secretário, há, sim, excesso de gastos com pessoal da ordem de milhares de reais. “Hoje, a Susam tem cerca de 22 mil servidores, que deverão ter um aumento da data-base da ordem de 14 a 20 % este ano”, afirmou.
Segundo Almeida, nas visitas feitas pelo governador Wilson Lima e por ele, durante o carnaval, foram constatadas falhas na presença de pessoal em algumas unidades, mas que isso também passar por ajustes para não prejudica o atendimento à população.
Perguntado sobre o que é mais difícil pra ele – fazer uma petição ou adquirir remédios para uma unidade de saúde pública – concluiu que o processo de compra é infinitamente mais difícil no setor público.
Concluindo, respondendo à pergunta de um ouvinte da Rede Tiradentes, Carlos Almeida afirmou que vai manter as eleições com listas tríplices para as direções das unidades de saúde.