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Elo econômico entre Manaus e Porto velho, BR 319 continua subutilizada

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) prepara um relatório sobre os impactos das obras de pavimentação de parte da BR 319. A rodovia federal liga Manaus a Porto Velho, em Rondônia, é uma importante rota da economia produzida na Região Norte, principalmente do que sai da Zona Franca.
O processo de asfaltamento do chamado “trecho do meio” está em fase inicial. Enquanto isso, o DNIT elabora os estudos ambientais dessa intervenção. Tão logo eles sejam concluídos e apresentados, o Ibama emite um termo de referência para esse relatório. A partir daí, será avaliada a viabilidade da implantação do pavimento no trecho.
No Congresso Nacional, parlamentares da Região Norte se unem a entidades ambientais para tentar acelerar essa recuperação. Construída ainda na década de 70, a BR 319 demorou muito a passar por manutenção. Se os impactos ambientais devem ser considerados, os econômicos e sociais também despertam preocupação. Deputada federal pelo PP do Amazonas, Conceição Sampaio (PP) diz que é possível dar condições de trafegabilidade à rodovia sem que isso coloque em risco a segurança das tribos indígenas e da fauna amazônica.
 
“Então é muito importante lembrar que hoje, com a alta tecnologia, nós podemos, sim, ter uma BR que possa facilitar esse tráfego e sem causar nenhum tipo de impacto ambiental. Como? Fazendo a governança dessa BR. E o Exército será um grande parceiro nessa realidade.”
A BR 319 míngua com a falta de estrutura, riscos de acidentes e inoperância. A estrada tem praticamente metade dos seus 877 quilômetros de extensão sem condições seguras de tráfego. Inicialmente embargada pela Justiça, a obra de manutenção da estrada, no chamado leito natural, já foi a primeira a ser autorizada. Para dar um parecer técnico sobre a viabilidade do asfaltamento do trecho o Ibama aguarda uma avaliação do Dnit, como explica a diretora de licenciamento ambiental do instituto, Larissa Amorim.
“Nós emitimos um termo de referência e estamos aguardando o Dnit apresentar esses estudos para que seja avaliada a viabilidade do asfalto, da implantação do asfalto nesse trecho”
O DNITnit prevê para até 2018 a conclusão dos estudos para encaminhamento ao Ibama.

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