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Duas grandes notícias na área de saúde: lançada a pílula anti-aids e descoberta proteína contra Alzheimer

A Agência Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidosanunciou nesta segunda-feira (16) a aprovação do Truvada, do laboratório Gilead Sciences, como primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em alguns grupos de risco.

Em maio, um painel assessor da agência pediu a aprovação do medicamento como prevenção para pessoas não infectadas, depois que testes clínicos mostraram que ele pode reduzir de 44% a 73% o risco de HIV em homens homossexuais.

“O Truvada é para utilizar na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com esta indicação”, afirmou a FDA.

A droga é indicada para usuários enquadrados no grupo de alto risco de infecção, que podem se envolver em relacionamentos sexuais com parceiros infectados por HIV.

O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectadas com HIV, indicado em combinação com outros remédios antirretrovirais.

Pílula do medicamento Truvada, que foi autorizado por agência dos EUA a ser vendido como método preventivo à transmissão do vírus HIV (Foto: Paul Sakuma/AP)

Brasileiros identificam proteína que protege neurônios contra Alzheimer

Substância chamada STI1 tem papel importante na formação da memória.
Mecanismo pode levar a um novo tipo de tratamento no futuro.

 Pesquisadores brasileiros descobriram a ação de uma proteína que serve como proteção aos neurônios contra o avanço do mal de Alzheimer. Os cientistas acreditam que essa substância possa ser usada em algum tratamento futuro contra a doença, que é cada vez mais comum entre idosos e atinge principalmente a memória.

“Identificamos uma ação benéfica que pode vir a se tornar um tratamento”, afirma Pedro Hirata, um dos autores do estudo, publicado na revista científica “Journal of Neurochemistry”.

Hirata é ligado ao Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, e faz intercâmbio na Universidade Western, no Canadá, onde trabalha sob orientação do também brasileiro Marco Prado.

Na pesquisa, o grupo descreveu as interações químicas de uma proteína chamada STI1. Ela é uma das responsáveis por ligar o neurônio a outras substâncias que ficam na superfície dele – por isso, a STI1 recebe o nome de “ligante”.

Em cima dos neurônios, também fica uma proteína chamada príon, que funciona como um receptor de substâncias do ambiente externo. Os ligantes fazem a comunicação entre o príon e o neurônio. Essa interação é responsável por vários processos que ocorrem nas células, desde o próprio desenvolvimento delas até a formação de um neurônio funcional.

Há vários tipos de ligantes, e cada um provoca um efeito diferente. Em um trabalho recente, a mesma equipe havia mostrado que, se essa interação for feita por uma toxina capaz de atingir o sistema nervoso, os neurônios perdem a comunicação entre si e acabam morrendo. Agora, nessa pesquisa mais recente, os cientistas descobriram que a proteína STI1 protege os neurônios e tem um papel importante na formação da memória.

Um comentário para “Duas grandes notícias na área de saúde: lançada a pílula anti-aids e descoberta proteína contra Alzheimer”

  1. Toinho disse:

    Manda um e-mail pro teu amigo Buchada de Bode pra ele tomar essa pílula, ele é do grupo de risco de tanta varada no boga do Buchada.

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